O ato público será quinta-feira, 26, a partir das 8 horas, no prédio da reitoria, no campus de Goiabeiras/Ufes, em Vitória. A atividade terá “Café com Banana” e “Angu com Caroço”
Professores, técnico-administrativos e estudantes reivindicam, nesta quinta-feira, 26, um posicionamento da reitoria quanto ao corte de verbas que já atinge a universidade. “Estamos tendo problemas para conseguir transporte para participar de eventos acadêmicos, por exemplo. Além disso, alguns prédios como o do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) estão com os bebedouros parados devido à falta de limpeza”, diz Shanna de Oliveira Rangel, diretora do Centro Acadêmico de Arquivologia.
A comunidade acadêmica se queixa que a Reitoria não tem dado detalhes sobre qual a dimensão dos cortes e os reflexos disso no dia a dia da universidade. Daí a insatisfação é geral. Ao questionar sobre os problemas, a resposta dos setores da universidade tem sido sempre a mesma. “Que não tem dinheiro e que isso se deve ao corte de verbas do governo federal”, ressalta a diretora de Políticas Educacionais do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Rayssa Deps Bolelli.
Recentemente, o reitor da Ufes declarou à imprensa “ajuste fiscal ainda não nos afetou”, porém não é isso que a comunidade acadêmica tem sentido. “Os cortes na educação estão impactando o pagamento de bolsas, viagens, diárias, compra de materiais, e atrasado o salário dos trabalhadores terceirizados que realizam serviços de limpeza e vigilância”, critica o presidente da Adufes, Edson Cardoso.
Dia Nacional em Defesa da Educação Pública. O ato unificado contra a política de ajuste fiscal aplicada pelo governo nas instituições de ensino superior é nacional. “O grito é que a educação não pague pela crise”, ressalta o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública da Ufes (Sintufes), Wellington Pereira, lembrando que poderão ocorrer outras mobilizações contra a política de cortes do governo Dilma.
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Fonte: Adufes