Três palestrantes confirmam participação no próximo debate PM na Ufes, Não!

A mesa “Gestão de segurança universitária no Brasil” já conta com a confirmação de importantes nomes:  Rodrigo Ricupero, presidente da Associação dos Docentes da USP (Adusp); Emerson Nascimento,  professor da Universidade Federal de Alagoas e integrante do GT de Segurança da instituição. Emerson também é  coordenador do Laboratório de Estudos de Segurança Pública e do Observatório de Prevenção à Violência do Estado de Alagoas. Estará também na Mesa o professor, Antônio Carlos Moraes, integrante do Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE) da Ufes.

Modelos alternativos.O professor Rodrigo Ricupero, presidente da Associação da Adusp defende uma guarda universitária composta por agentes bem formados e capazes de dialogar com a comunidade, que não possua função de repressão política ou de espionagem dos movimentos sociais, como ocorreu, por exemplo, em algumas gestões reitorais na USP. “As Guardas Universitárias devem contar com agentes do sexo feminino para atender ocorrências que envolvam mulheres “, diz Rodrigo Ricupero.

As entrevistas com o presidente da Adusp e também com Emerson Nascimento, da Federal de Alagoas, você conferirá em breve. Por sua vez, o professor Antônio Carlos Moraes, do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) e integrante do Conselho Ensino e Pesquisa (CEPE) da Ufes defende  uma guarda universitária humanizada, composta inteiramente por integrantes da própria comunidade universitária. 

O debate “Gestão de Segurança Universitária no Brasil”, será  no próximo dia 29, às 16 horas, na sede da Adufes.

(in)Segurança e repressãoNo vídeo abaixo, o professor Antônio Carlos Moraes, um dos palestrantes, diz que os campi universitários devem ser ambientes de liberdade e de reflexão e que a PM não serve para o ambiente acadêmico. Ao contrário: é uma instituição historicamente violenta e racista.

Logo que foi assinado o convênio entre Ufes e Polícia MIlitar, diversas entidades se manifestaram de forma contrária à decisão do reitor Reinaldo Centoducatte. Desde então, o coletivo PM na Ufes, NÃO! tem realizado debates sobre o tema. Em todas as atividades, a comunidade acadêmica se posicionou contra a presença da Polícia Militar e da necessidade de lutar contra a militarização do campus.

O objetivo, portanto, de todas as ações é levantar informações que levem a reitoria da Ufes a rever sua decisão sobre o convênio assinado em junho com a PM. O “PM na Ufes, NÃO!” nasceu logo depois, em setembro, e é  formado pela Adufes, Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH), Fórum Capixaba de Lutas Sociais,  Círculo Palmarino e o cursinho popular AfirmAção. 

Desde a criação, o coletivo tem colhido depoimentos de especialistas e militantes de direitos humanos, segurança pública, educação, defensoria pública, movimentos negros, estudantil, entre outros. Os vídeos podem ser assistidos na página do PM na Ufes, NÂO! É só acessá-la  AQUI

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Fonte: Adufes