Protesto em Vitória: manifestantes voltam às ruas

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A concentração será a partir das 17h30, em frente ao Teatro da Ufes, em Vitória. Os manifestantes seguirão em direção à Assembleia Legislativa e ao Tribunal de Justiça, pela Avenida Reta da Penha.

“Chegou a hora do povo de Vitória ir às ruas novamente!”. A convocação, que corre nas redes sociais, pede que as pessoas participem preferencialmente vestidas de branco para simbolizar que o movimento é pacífico. A pauta central da mobilização continua sendo a mesma: por melhorias no transporte público, e por outro modelo de mobilidade urbana e contra a repressão policial e a criminalização dos movimentos sociais.
Somado a várias outras bandeiras, os manifestantes protestarão também contra a violência policial. Em vários lugares do país, a polícia agiu violentamente contra os manifestantes. As cenas de repressão que relembraram momentos da ditadura militar foram vistas em Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo e em Vila Velha/ES.

Quarenta mil em Vitória. Em apoio à série de protestos contra o aumento da passagem de ônibus e melhorias no transporte público e contra a repressão violenta pela PM, estudantes e trabalhadores capixabas se organizam para tomar as ruas da capital nesta quinta-feira. O ato vai ocorrer, simultaneamente, em várias cidades do país. No Espírito Santo, mais de 40 mil pessoas já confirmaram presença na manifestação de amanhã.

De acordo com Walmir Júnior, do Movimento Contra o Aumento (MCA), os protestos demonstram a insatisfação dos trabalhadores. “As pessoas estão indo às ruas porque estão indignadas com a forma truculenta com que os manifestantes têm sido tratados. Além disso, querem denunciar o descaso na saúde, nos transportes públicos e na educação”, diz.

Apesar da violência policial, ocorrida em frente à residência oficial do governador, em Vila Velha, no final do protesto da última segunda-feira, 17, o saldo foi positivo. “Em todo o trajeto recebemos aplausos, chuva de papéis picados e cartazes espalhados pelas fachadas das residências”, lembra.

Fonte: Adufes