Assustado com o 11 de julho, governo federal quer tentar esvaziar movimento

 
O Correio Braziliense noticiou nesta terça-feira (2) que o governo federal está preocupado com o Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações, marcado pelas centrais sindicais para o próximo 11 de julho.

Segundo a matéria, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, está tentando convencer a CUT a esvaziar o movimento. A notícia afirma que “o Palácio do Planalto tem trabalhado intensamente para evitar que novas manifestações, desta vez na área trabalhista, desgastem ainda mais a imagem do governo”.

A possibilidade de um dia de luta forte e a ideia de uma greve geral é o que mais assusta o governo que, por isso, vem realizando conversas com a CUT, aliada do PT, “para tentar segurar o ímpeto do movimento”, segundo a reportagem.

A CSP-Conlutas reitera que tanto a Central quanto suas entidades filiadas estão totalmente empenhadas na realização do Dia Nacional de Greves, para que os trabalhadores entrem organizados no cenário das mobilizações que tomaram conta do país. “Só assim, poderão dar um salto em direção à conquista de reivindicações que o governo teima em não atender e, para isso, conta com o suporte da patronal”.

Diversas categorias já realizaram ou estão realizando assembleias para aprovar de que forma participarão do 11 de julho. A CSP-Conlutas faz um chamado para que todas as centrais joguem peso na preparação deste dia de luta mobilizando suas bases sindicais. “Agora é hora! Vamos preparar um forte de greves, paralisações e manifestações de rua com as reivindicações dos trabalhadores”.

As bandeiras aprovadas pelas centrais sindicais poderão ser agregadas às reivindicações específicas dos trabalhadores. 

Bandeiras gerais

– Reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos;
– Mais investimentos na saúde e educação pública;
– Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
– Redução da jornada de trabalho;
– Fim dos leilões das reservas de petróleo;
– Contra o PL 4330, da terceirização;
– Reforma Agrária

* Com edição do ANDES-SN

Fonte: CSP-Conlutas