Dia de Paralisação: portões de entrada da Ufes são fechados

Trabalhadores e estudantes montaram piquetes nos dois portões de acessos a veículos à universidade.

Na manhã desta sexta-feira, 30, em virtude da Paralisação Nacional, as principais vias de acesso a Vitória estão fechadas. O bloqueio começou às 5 horas. Em toda região metropolitana, manifestantes ocupam uma via de passagem e seguem em direção à Vitória, onde, em frente à Federação Nacional das Indústrias (Findes), na Reta da Penha, será realizado um Grande Ato Público. A atividade está programada para 11 horas.

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Na Ufes, o grupo está concentrado em frente ao Teatro Universitário e seguirá daqui a pouco em direção à Findes. Com panfletos, faixas e carros de som os manifestantes prometem parar a Avenida Fernando Ferrari.

 

“Dia Nacional de Luta”. No Estado, a mobilização é organizada pelo Fórum Campo Cidade, composto por diversos movimentos sociais organizados e as centrais sindicais. Professores, metalúrgicos, bancários, trabalhadores da construção civil, servidores públicos, estudantes, e várias outras categorias participam do Dia Nacional de Luta. 

 

De acordo com o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto, o ato público promete sacudir a cidade. “Cada sindicato convocou sua categoria para ir às ruas pela ampliação e garantia de direitos sociais, por uma educação e saúde pública de qualidade, melhores condições de mobilidade urbana e transporte”, destaca Rocha.

 

O protesto tem foco nos malefícios da possível aprovação do Projeto de Lei 4330, que tramita na Câmara Federal e que poderá liberar a terceirização do setor público em todas as esferas. Além disso, os trabalhadores pedem a revisão das tarifas dos ônibus da Grande Vitória; a destinação de 10% do PIB para Educação e saúde; a extinção do fator previdenciário.

 

Faz parte da pauta dos trabalhadores, ainda, a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; tratamento igualitário às mulheres no mercado de trabalho; fim dos leilões de petróleo e a privatização dos bens naturais e pela reforma agrária contra os latifúndios e o agronegócio. 

 

Fonte: Adufes