Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária chega ao Ceunes, São Mateus

A Jornada será realizada no auditório do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), nos dias 30 e 31/05.

A atividade que já foi realizada no campus de Goiabeiras, em Vitória, também estará no Ceunes, norte do Espírito Santo, no próximo final de semana. O evento ocorrerá no auditório, onde irão ser realizados seminários para debater a questão agrária com a comunidade universitária.  O objetivo da jornada é fomentar a discussão sobre as questões agrárias do norte do Espírito Santo e reunir alunos e professores da Educação do Campo para discutirem as experiências desenvolvidas no âmbito local e regional.

 

Na ocasião, será realizado a Mostra Fotográfica em homenagem aos 30 Anos de Luta pela Terra e os debates sobre A questão agrária no Espírito Santo: os desafios da luta camponesa, no dia 30 (sexta-feira), às 19 horas. Outro tema que será apresentado é Um olhar sobre a Educação do Campo: panorama nacional e Estadual. A palestra vai ocorrer no dia 31 (sábado), às 9 horas.

 

De acordo com a professora do Departamento de Economia e coordenadora  da III Turma de especialização de Economia e Desenvolvimento Agrário da Ufes, Renata Couto Moreira,  a importância da jornada está em retomar o debate da Reforma Agrária Brasileira. “Precisamos construir um novo modelo de agricultura que esteja de acordo com as reais necessidades da população brasileira. Uma agricultura que seja capaz de produzir alimentos saudáveis para o consumo diário”, defende.

 

Jornada Universitária. A atividade já ocorreu em 50 universidades, em sintonia com a jornada de lutas do MST contra a violência no campo, os massacres de trabalhadores rurais e a impunidade.  A jornada lembrou os 19 trabalhadores rurais mortos em abril de 1996 na chacina que ficou conhecida como Massacre de Eldorado de Carajás, no estado do Pará.

 

Números. Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST), existem mais de 3 mil militantes presentes nas universidades, cerca de 5 mil já se formaram em cursos universitários e de especialização, e mil professores realizam um trabalho próximo ao Movimento.

 

Fonte: Adufes