Comando Nacional de Greve do Andes-SN lança nota de repúdio à violência policial no ato do dia 13

O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN encaminhou no último dia 15, terça-feira, uma nota de repúdio à violência policial contra os manifestantes no ato do dia 13, em Brasília. Para o comando, a polícia do DF agiu com brutalidade contra os estudantes, os trabalhadores e as trabalhadoras, que tentavam realizar uma legitima manifestação na Esplanada dos Ministérios contra a aprovação da PEC 55.

O CNG ressalta ainda em nota que a aprovação da PEC 55 foi realizada por um Congresso Nacional, com inúmeras parlamentares citados em esquemas de corrupção, representada uma afronta aos trabalhadores e as trabalhadoras, acarretando grave retrocesso nos direitos sociais. Confira a nota em PDF

Leia na integra a nota do CNG do Andes-SN

NOTA DE REDIO À VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA OS MANIFESTANTES NO ATO DO DIA 13 DE DEZEMBRO EM BRASÍLIA

O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN avalia que a aprovão da PEC 55, no dia 13 de dezembro de 2016, significou uma brutal vioncia contra a população, ao impor a redução por 20 anos dos investimentos públicos em saúde, educação, moradia, previdência social, entre outros, o que causará ummaior  precarização dos serviços que são insuficientes. Ressaltamos que a aprovão da PEC 55 realizada por um Congresso Nacional, com imeros parlamentares citados em esquemas de corrupção, representa uma afronta aos trabalhadores e às trabalhadoras, acarretando grave retrocesso nos direitos sociais.

Não bastasse a violência da PEC 55, cumprindo com as determinações do Governador, do Presidente da República e do Presidente do Senado Federal, a Polícia do DF agiu com brutalidade contra os estudantes, os trabalhadores e as trabalhadoras, que tentavam realizar manifestação na Esplanada dos Ministérios, evidenciando, assim, a intenção de assegurar os interesses políticoeconômicos do ilegítimo governo Temer e do Capital.  A violência da Polícia manifestou-se desde a noite do dia 12, quando todas as vias de acesso à Esplanada dos Ministérios foram fechadas, seguindo com o impedimento do uso do carro de som no ato, previamente autorizado. A arbitrariedade e a trucuncia continuaram ao impedir que os manifestantes se dirigissem ao Congresso Nacional, impondo repetidas revistas, inclusive com contingente policial feminino insuficiente para tal ação, em grave desrespeito ao direito das mulheres. Somam-se a essas, outras violências, como o uso de gás lacrimogênio, bombas de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha que atingiram inclusive os transeuntes que estavam na Rodovria do Plano Piloto e nas ruas do entorno, colocando em risco a vida de todos e todas. Essa ão, como outras em todo o país, demonstra que estamos vivendo um verdadeiro Estado de exceção, que retira o direito de manifestação previsto, inclusive, na Constituição Federal de 1988.

O autoritarismo e a criminalização dos e das manifestantes resultou em aproximadamente 100 prisões, incluindo a tentativa de enquadramento dos manifestantes na famigerada Lei de Segurança Nacional, herança da Ditadura empresarial-militar. Tal vioncia e desrespeito aos Direitos Civis são constantemente respaldados pela mídia burguesa, que não denunciou a ão truculenta da Polícia durante o ato e manipulou a informão com o objetivo de colocar a sociedade contra os manifestantes.

Repudiamos a truculência da Polícia Militar de Brasília e responsabilizamos os governos distrital e federal por tal ação.

Fora Temer! Nenhum Direito a Menos!

Fonte: Adufes