Panfletagens, aulas abertas, debates, atos e manifestações culturais vão denunciar o desmonte da educação pública pelo governo Bolsonaro. Na quinta-feira, 3, haverá ato público em defesa da educação e da soberania nacional. Em Vitória, concentração será no Teatro Universitário, às 17h. Em Alegre, às 15h, no Ginásio de Esportes.
Os cortes na educação se aprofundam. A resposta dos docentes, técnicos e estudantes das universidades contra a destruição da educação pública é parar atividades nesta quarta (2) e quinta-feira (3 de outubro). A agenda da greve está bem diversificada. Acesse e veja a programação nos campi da Ufes: Goiabeiras, Maruípe (CCS) e Alegre (CCAE/CCENS) .
A Adufes, que representa os professores, convida a categoria a participar das ações previstas para a data em todo o Estado. Em 10 de setembro, os docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) aprovaram, durante Assembleia Geral Extraordinária, a adesão à paralisação nacional. De forma unificada, os trabalhadores e estudantes vão parar em defesa da educação pública de qualidade, contra os cortes de verba, o programa Future-se e demais tentativas de desmonte do governo Bolsonaro.
Ato em Defesa da Educação e da Soberania Nacional. “O movimento paredista faz parte da luta contra os inúmeros ataques que o ensino público vem sofrendo. O momento é de unidade. Ao lado de outros setores estamos defendendo a soberania nacional e a educação pública, gratuita e de qualidade”, destaca o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto.
A paralisação da comunidade acadêmica da Ufes ocorre dias depois da decisão do Conselho Universitário (CUn) de não aderir ao Future-se. A sessão pública pública foi realizada na última sexta-feira (27), e lotou o Teatro Universitário, em Vitória. A posição dos conselheiros contra o Future-se se deu após ampla pressão dos movimentos dos docentes, técnicos e estudantes que exigiram sessão aberta e posição firme e contrária da universidade.
Fonte: Adufes