Na madrigada desse domingo (9), uma multidão tentou derrubar a porta principal do Palácio Nacional da Cidade do México, em fúria contra o anúncio, feito por dois traficantes de drogas, de que os 43 estudantes desaparecidos foram mortos em uma chacina cruel.
As organizações começaram a se mobilizar a partir deste anúncio, feito no Palácio Nacional e conduzido pelo presidente Enrique Peña Nieto.
Boa parte dos manifestantes fazem parte da Federação de Estudantes Campesinos Socialistas do México. As marcas da revolta são evidantes. Do lado de fora, muros pixados com os dizeres “Nós os queremos vivos”, muitas vidraças quebradas e carros queimados.
O relato dos detidos a respeito do desaparecimento dos jovens foi chocante, e as investigações dão conta de que a polícia local entregou o grupo de estudantes ao cartel do narcotráfico.
Para compreender melhor o contexto político e esta situação delicada e séria contra os direitos humanos, dois fóruns de trabalho no México produziram uma cartilha que explica as relações do Estado com o narcotráfico e de como isso influencia na luta dos movimentos sociais.
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Fonte: CSP-Conlutas