Abaixo-assinado: 1% do PIB para as políticas de combate a violência contra a mulher já!

A lista com as assinaturas está disponível na sede da Adufes, no campus de Goiabeiras/Vitória, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

A Adufes está colhendo assinatura para o abaixo-assinado que exige do Poder Público investimento de, no mínimo, 1% do PIB nas políticas de combate a violência contra a mulher.  O requerimento coletivo que foi elaborado pelo Movimento Mulheres em Luta (MML) também pode ser acessado de forma on-line aqui.

Segundo o manifesto divulgado pelo MML, “O Brasil é o 7º país que mais mata mulheres no mundo fazendo parte da epidemia global que é a violência contra a mulher. A cada 02 horas uma mulher brasileira é morta pela violência machista; a cada 02 minutos 05 mulheres são espancadas e a cada 10 segundos uma mulher é vítima de estupro”.

Ainda de acordo com o documento, “esses dados alarmantes somados com o fato de as mulheres amargaram as piores estatísticas sociais, como ocuparem os piores postos de trabalho e ser a maioria entre a população pobre, fez com o que o Brasil hoje ocupe a 71ª posição no ranking de igualdade de gênero, segundo o Fórum Econômico Mundial, caindo 09 posições de 2013 para cá”.

O objetivo do MML é que a partir do abaixo-assinado o Movimento tenha ainda mais força para exigir do poder público 1% do PIB para desenvolver políticas específicas para as mulheres. Entre outros pontos, as reivindicações exigem segurança e assistência a vítimas de violência, centros de referências, casas-abrigos, delegacias especializadas com estrutura e equipes bem treinadas.

“Com o investimento de 1% do PIB será possível construir uma rede de atenção mais eficaz, além de políticas preventivas e de educação da população quanto ao tema do machismo e da violência contra as mulheres. Somente com investimentos é possível responder minimamente ao problema da violência machista”, destaca o diretor da Adufes Raphael Góes.

Além da Adufes, a iniciativa do abaixo-assinado tem o apoio de outros sindicatos e movimentos sociais.

Fonte: Adufes