Amanhã, sexta-feira (29): Dia Nacional de Luta com Paralisação e manifestações

Na Ufes, no campus de Goiabeiras, a concentração ocorrerá a partir das às 6 horas, em frente ao Teatro Universitário. Na ocasião, ocorrerá uma panfletagem, seguida de um café da manhã. No Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), em São Mateus, com faixas e cartazes nas mãos, os/as professores/as prometem parar a BR 101 Norte, às 10 horas.  A concentração para essa atividade será em frente ao Restaurante Universitário, às 9 horas.

A Adufes chama a comunidade acadêmica e toda a sociedade para paralisar as atividades no dia 29 e reforçar a luta contra a PL 4330 e MPs 664 e 665, que precarizam as condições de trabalho e retiram vários direitos dos/as trabalhadores/as. Todas essas ações do governo contra os trabalhadores motivaram várias centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas, sindicatos e outras entidades a convocarem o Dia Nacional de Paralisação. Haverá paralisações e atividades em diversas partes do Brasil!

As MP’s 664 e 665 restringem o acesso dos trabalhadores ao abono do PIS, ao seguro-desemprego, a pensão por morte e ao auxílio defeso dos pescadores. É nessa mesma toada que se desenrola a aprovação do PL 4330, o das terceirizações, somado a milhares de demissões já impostas nos diversos ramos de nossa economia, em especial na indústria.

O governo se recusa a assumir um acordo feito com a categoria em 2014. As universidades e demais instituições federais de ensino estão funcionando em condições precárias, o bloqueio de verbas está inviabilizando atividades de ensino, pesquisa e extensão nas universidades e, inclusive, na Ufes. O Sindicato Nacional (Andes-SN) exige negociação. A greve se mostra nacionalmente como último recurso contra as medidas de cortes e bloqueios do Governo Federal.

Cortes no orçamento inviabilizarão funcionamento nas Universidades Federais. Os ajustes no orçamento anunciados na última semana, da ordem de R$ 70 bilhões, que retiram mais R$ 9,42 bilhões da Educação deverão inviabilizar o pleno funcionamento de várias Instituições Federais de Ensino (IFE). Além dos cortes apresentados recentemente, no início do ano o governo já havia limitado a verba das IFE a 1/18 avos do orçamento por mês, o que implicou num corte mensal de R$ 586,83 milhões. Em reunião entre o Ministério da Educação (MEC) e o ANDES-SN na última sexta-feira (22), os representantes do MEC confirmaram que os cortes deveriam afetar as verbas de custeio e capital da pasta. Mas que o anúncio das áreas atingidas só seria feito em junho.

O vice-presidente da Adufes, Rafael Vieira Teixeira, critica a escolha do governo em cortar recursos de serviços públicos direcionados a sociedade brasileira, como educação, saúde e a previdência social, para sanar o problema da crise. “Não há razão o governo promover cada vez mais cortes na Educação, uma área que recebe pouco investimento, assim como a saúde pública e na previdência social. O ajuste fiscal não pode atingir as áreas que atendem a população”, diz.

Motivos não faltam para lutar. A hora é agora!

Adufes – sindicato forte pela base

Fonte: Adufes