Poucos estudantes retornam ao campus, que recebeu um posto policial em seu interior e um ponto de controle de segurança na entrada. Com fortes medidas de segurança, a Universidade de Garissa, no Quênia, foi reaberta nesta segunda-feira (11/01), nove meses após o massacre que resultou na morte de 148 alunos, reivindicado pelo grupo terrorista somali Al Shabaab.
Apesar da reabertura, as autoridades quenianas reconheceram que a maioria dos estudantes que sobreviveu ao ataque não voltará ao campus, que agora tem um posto policial em seu interior e um ponto de controle de segurança na entrada.
À Agência Efe, o diretor da instituição, Ahmed Osman Warfa, explicou que só voltaram os alunos que não puderam ser recolocados em outros campus, embora espere que em setembro os estudantes possam começar normalmente o novo ano letivo.
Em visita recente ao Quênia, o papa Francisco recordou o massacre contra os cristãos de Garissa.“A experiência demonstra que a violência, os conflitos e o terrorismo — que se alimentam do medo, da desconfiança e do desespero — nascem da pobreza e da frustração”, declarou o líder da Igreja Católica na capital, Nairóbi, em novembro passado.
Fonte: Opera Mundi