Amanhã: Dia Mundial da Saúde terá Marcha em Defesa do SUS em Vitória

A concentração do ato desta quinta-feira, 07 de abril, será às 8h30 na Praça de Jucutuquara. Participe!

O Dia Mundial de Saúde será comemorado com luta. Trabalhadores, usuários e movimentos sindicais e populares participam amanhã da Marcha pela Saúde e em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) que tem uma pauta abrangente de reivindicações. Os movimentos reivindicam qualidade no atendimento à população nos hospitais e unidades de saúde, investimentos e ampliação da rede SUS, concursos públicos, valorização profissional, melhores condições de trabalho, garantia de empregos e salários justos para todos. 

De acordo com José Anézio Fernandes do Vale, integrante do Fórum Capixaba de Saúde Pública, a Ala do coletivo será puxada pelo Bloco Que Loucura, que com sua irreverência vai reforçar a campanha #ForaValencius! O psiquiatra Valencius Wurch ficou conhecido pelo seu apoio ao modelo manicomial e, apesar disso, acabou sendo nomeado como Coordenador Nacional de Saúde Mental. Desde então, movimentos sociais, trabalhadores da saúde mental e usuários desse sistema têm promovido diversas ações pela revogação de sua nomeação.

Durante a Marcha, cada entidade e/ou segmento social apresentará suas reivindicações específicas referentes à saúde. “A ala do Fórum Capixaba de Saúde Pública é denominada ‘Que a crise não destrua o SUS’ e convidamos os docentes e estudantes da Ufes para participar desse momento de luta” , diz José Anézio, estudante de mestrado do Departamento de Serviço Social da Ufes e integrante do coletivo do qual a Adufes faz parte. Durante o percurso, os participantes exibirão faixas, cartazes e balões com suas bandeiras de luta.

O Fórum Capixaba de Saúde Pública, segundo José Anézio, definiu quatro eixos de luta para a Marcha desta quinta-feira: Pelo fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU); pela luta em favor da inconstitucionalidade das Organizações Sociais (OS) e todas as formas de privatização da rede pública de serviços; pela ampliação da rede de atenção psicossocial e por uma sociedade sem manicômio; e, por último, denunciar a negligência dos governos ( federal, estadual e municipais) para os casos de doenças que têm acometido à população, como dengue, chikungunya e zika.

 

Fonte: Adufes