Retirada de direitos trabalhistas e ampliação da contribuição previdenciária é tema de Fórum

Sem saber como tirar o país da crise econômica em que o colocou, mais uma vez, o governo pretende buscar alternativas prejudicando os trabalhadores e retirando direitos históricos. 

As Reformas Trabalhistas e Previdenciárias devem ser encaminhadas ao Congresso até o final deste semestre com uma série de outras reformas. Diante do cenário de perdas para os trabalhadores, o Sintec-ES e a Frente Estadual em Defesa da Previdência Social com o apoio da Adufes e outros sindicatos realizam dia 8/7 (sexta-feira), às 8 horas,  no auditório do Centro de Educação Física, na Campus de Goiabeiras/Ufes, o I Fórum de debates sobre a Reforma Trabalhista e Previdenciária. A atividade contará com a participação do Senador Paulo Paim, Coordenador das Frentes Parlamentares Mista em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores. 

O fórum tem objetivo de discutir um plano de lutas contra esses ataques, além de definir ações de resistência as investidas do governo. “O evento deve pensar em atividades que avancem no sentido da construção de um polo dos trabalhadores, contra o governo e a oposição de direita”, defende o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto. Clique aqui e faça a inscrição para o debate, que é aberto ao público. 

Reformas da Previdência. O projeto de alterar a Previdência e os direitos trabalhistas, já estava presente na Agenda Brasil apresentada no ano passado no Congresso Nacional e agora prevista no plano “Ponte para o Futuro”, no governo interino de Michel Temer. De acordo com informações divulgadas pela Coluna do Aposentado do jornal O Dia, a proposta prevê aumentar imediatamente a chamada fórmula 85/95 para 105 anos tanto para homens quanto para mulheres – atualmente para receber a aposentadoria integral a soma da idade e tempo de contribuição para mulheres é de 85 e, no caso dos homens, 95. 

O que pode mudar

Criação de idade mínima para aposentadoria, fim do piso de um salário mínimo para aposentadorias e pensões e redução do valor das pensões por morte. 

Reforma Trabalhista. Já a proposta de reforma trabalhista retoma o antigo sonho dos patrões de permitir que o negociado entre sindicatos e empresas prevaleça sobre a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), o que hoje é proibido. 

Faz parte da reforma o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, que regulamenta de forma irrestrita a atividade-fim, flexibilizando as relações de trabalho. “Será um dos textos sobre o qual vai haver uma pressão muito forte do poder econômico e de alguns parlamentares para que seja votado, diz José Antônio da Rocha Pinto, presidente da Adufes. 

O que pode mudar

Acordos entre patrões e sindicato podem abrir caminho para divisão das férias em mais de dois períodos, divisão do 13º salário em parcelas mensais, fim da multa do FGTS e do 1/3 das férias, restrição do direito de greve.

 Participe e fortalece o debate!

Fonte: Adufes