Na volta às aulas, Caderno de Notícias alerta para o avanço da privatização na Educação Pública

A novidade desta edição é o Espaço dos Pesquisadores, destinado a divulgar trabalhos científicos dos/as filiados/as. A próxima edição sai em novembro, portanto saiba como participar  aqui

Com edição trimestral, o Caderno de Notícias já começou a circular nos campi da Ufes.  O informativo da Adufes está sendo entregue em todos os Centros/Departamentos e em pontos de circulação dos docentes e da comunidade acadêmica.  O título de capa “A educação pública agoniza” traz parte do processo de privatização e terceirização do ensino público e gratuito no Espírito Santo.  

“Privatização: quem paga a banda escolhe a música”, traz as implicações do novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação que permite, entre outras medidas, que professores do ensino superior público exerçam pesquisa para o setor privado. Críticos dizem que a medida é um passo para privatização das universidades públicas.

“Ufes se rende à lógica do sistema de seleção do MEC”, matéria mostra o descompasso entre o discurso da democratização e o acesso à Universidade Federal do Espírito Santo.  A partir de 2017, a forma de ingresso na Ufes só será possível somente pelo Sisu, que usará as notas do Enem como forma classificatória. As preocupações dos movimentos de luta são muitas: vinda de alunos de outros Estados, falta de conteúdos regionais nas provas, riscos de fraudes, falta de política de assistência estudantil estrutura, são algumas das principais.

Rede estadual. A Comunicação Adufes visitou, ainda, um Assentamento do MST, em Humatiá/Linhares, para mostrar a luta dos educadores e pais dos alunos para manter a escola rural funcionando a duras penas. A unidade aplica a Pedagogia da Alternância, mesclando prática e teoria, alternando escola com atividades práticas no assentamento. Foi isso, inclusive, que levou o camponês Equias Rodrigues a matricular os dois filhos na escola. “meus filhos estão aprendendo a respeitar a terra”, disse, defendendo a continuidade do projeto.

Outro programa público que tem causado polêmica é o Escola Viva, proposta de ensino em tempo integral na rede estadual, que já acarretou em fechamento de turmas e superlotação em várias outras. A situação, segundo professores, é ainda pior no interior do Estado.

 A versão eletrônica do jornal trimestral da Adufes está disponível no site do sindicato.

 

Fonte: Adufes