Assembleia Adufes: categoria se articula para o Ocupa Brasília

 

A grande marcha acontece na próxima quarta-feira (24), data prevista para a votação da PEC 287 – da contrarreforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados. criar blog

Reunidos na manhã desta quinta-feira (18), na sede da Adufes, os/as professores/as da Ufes defenderam a importância de reforçar a luta contra a aprovação da PEC 287/16 e o envio de uma caravana própria para a capital federal.  Com saída prevista para a manhã do dia 23 (próxima terça-feira), do campus de Goiabeiras, a incursão levará estudantes, militantes da Frente Estadual em Defesa da Previdência e professores/as. O retorno será no dia 24 de maio logo após o ato.

A mobilização nacional está sendo chamada pelo Sindicato Nacional (ANDES-SN), CSP-Conlutas e outras centrais sindicais e visa barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista e revogar a Lei das Terceirizações. Além do Ocupa Brasília, as centrais e sindicatos se unificam mais uma vez em torno da construção de uma nova agenda de Greve Geral de 48 horas.

Escândalo Temer. Sem quórum suficiente para votar os pontos da pauta, a plenária acabou se transformando em reunião de avaliação de conjuntura e da crise política brasileira, aprofundada com a recente notícia de que o presidente Michel Temer teria avalizado a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, preso na Operação Lava Jato.

“Já planejávamos ir a Brasília e com esse novo escândalo envolvendo o presidente Michel Temer temos que nos acelerar para dar uma resposta a essa crise política e derrubar todas as reformas”, ressaltou o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto.  Diante do número de participantes, a Adufes convocará nova assembleia para tratar do reajuste Unimed, previsão orçamentária e outros assuntos.

Ufes em crise. A grave crise financeira que assola a universidade movimentou também as discussões na Adufes. “Já ouvi dirigente de Centro dizer que só teremos dinheiro até agosto, depois disso a universidade terá que decidir se cortará no serviço de limpeza ou na segurança”, informou outro docente, relatando em seguida a precariedade de trabalho dos terceirizados nos campi da Ufes.  Em algumas unidades, muitos trabalhadores estão sendo demitidos inviabilizando o funcionamento de serviços essenciais nos campi.

Fonte: Adufes