Trabalhadores capixabas param nesta sexta-feira (30) em adesão à Greve Geral

A Greve é decisiva para barrar o PL da reforma Trabalhista e da Previdência. Atos, passeatas, piquetes e panfletagens devem marcar o dia de luta na capital.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) favorável à reforma trabalhista. Diante disso, é essencial a adesão dos/as trabalhadores/as na Greve Geral marcada para amanhã, dia 30.  Na Ufes, logo cedo, uma ato ocorrerá na Avenida Fernando Ferrari. Na parte da tarde, o grupo se unirá a outros manifestantes e farão grande ato público em frente à Assembleia Legislativa, na Enseada do Suá.

Para o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto, a resposta dos professores e outros trabalhadores deve ser nas ruas. “A classe trabalhadora não pode aceitar que seus direitos sejam retirados por esse Congresso corrupto”, disse Rocha, que participou na manhã de hoje, quinta-feira, da panfletagem na Avenida Fernando Ferrari e nos Centros de Goiabeiras. A paralisação é em defesa dos direitos sociais, contra as reformas trabalhista e da Previdência, contra a terceirização irrestrita e por eleições gerais diretas.

Essa é a segunda Greve convocada pelas Centrais Sindicais em menos de dois meses contra os desmandos de Temer. Assim como no dia 28 abril, de norte a sul do país, os trabalhadores vão parar e fazer manifestações, entre outras ações, para mostrar ao governo Temer e ao Congresso Nacional que não aceitarão que corruptos ataquem os direitos históricos.

Votação. Acerca da aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, essa história de que Temer pode vetar alguns pontos é mentira. “Aprovaram o texto na íntegra sem debate com os trabalhadores e trabalhadoras e aprovaram também um requerimento de urgência para votação no Plenário do Senado”, lembra Rocha. Segundo ele, essa urgência toda é para atropelar mais ainda o debate e omitir os prejuízos que a classe trabalhadora terá caso o projeto seja aprovado.

Nenhum direito a menos. Construir a unidade nas ruas!

Juntos somos mais fortes!

Fonte: Adufes