Nesta quarta (2), a CSP-Conlutas organiza ato em defesa dos servidores estaduais do Rio de Janeiro

Mais de 200 mil servidores públicos estaduais do Rio de Janeiro, entre trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas, estão com os salários atrasados desde o mês de maio. Até hoje o 13º salário do ano passado não foi depositado. O atraso e parcelamento no pagamento de salários é hoje a terrível rotina para milhares de servidores do estado, que está em situação de calamidade pública.

Os servidores vivem um verdadeiro drama sem poder pagar suas contas. Uma grande parte hoje depende de cestas básicas doadas por sindicatos e movimentos. Reportagens na imprensa trazem os casos de servidores aposentados que estão vivendo em abrigos públicos e pensionatos, depois de perderem as condições para pagar aluguel.

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A situação dos trabalhadores é também a situação dos serviços públicos que foram praticamente destruídos. A população enfrenta o caos na saúde, na educação, na segurança, etc.

Este é o resultado da política de ajuste fiscal aplicada pelos governos, após falirem o Rio de Janeiro, com corrupção, isenção de impostos bilionários às empresas e com a aplicação de uma política a favor dos ricos e poderosos.

Um ato de apoio e resistência. A CSP-Conlutas realiza nesta quarta-feira (2), um ato em solidariedade aos servidores e em defesa dos serviços públicos do Rio de Janeiro.A atividade acontecerá às 18h, na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), na capital carioca. “Depois de falirem o estado, querem que os trabalhadores e a população sejam novamente penalizados, enquanto os recursos públicos continuam sendo desviados para o pagamento da dívida pública a grandes banqueiros e especuladores”, afirma Rita de Souza, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

“Os servidores têm lutado heroicamente contra o desmonte dos serviços públicos e em defesa dos seus direitos e este é o caminho para barrar os ataques dos governos Temer, Pezão e Crivella. É necessária a mais ampla unidade e solidariedade em apoio aos trabalhadores. Não podemos nos calar diante desta situação”, disse Rita.

A ABI fica na Rua Araújo Porto Alegre, 71 / 9º andar – Centro.

Fonte: CSP-Conlutas