Após quase um mês de greve, os/as técnico-administrativos da Ufes voltaram às atividades na quarta, 20.
A categoria, no entanto, continua em estado de alerta e uma nova greve pode acontecer a qualquer momento. Isso porque a reitoria continua atacando a flexibilização da jornada dos plantonistas do Hucam e a jornada ininterrupta (Resolução 60) dos técnico-administrativos (TAEs). Os servidores também podem paralisar as atividades contra a reforma da Previdência.
De acordo com o diretor do Sintufes, Welligton Pereira, o movimento paredista lutou contra esses retrocessos. “Caso eles aconteçam, em função dos ataques feitos pelos órgãos de controle, como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF), um dos principais prejuízos será o fim do atendimento ininterrupto de no mínimo 12 horas”, disse.
Revogação do Plantão de 12×60 horas. O reitor já revogou a flexibilização da jornada dos plantonistas no Hucam por ad referendum. Agora ele precisa referendar a decisão em reunião do Conselho Universitário. O encontro, que aconteceria no último dia 19, foi cancelado após ato público no prédio da reitoria. Os/as servidores/as chegaram a ocupar a sala de reunião do Conselho, onde ocorreria a reunião.
“Se o Conselho Universitário referendar a decisão do reitor, os/as trabalhadores/as do Hucam serão obrigados a trabalhar em plantões 12 por 36 horas de descanso. O servidor poderá chegar a trabalhar até 44 horas semanais”, explicou o técnico Filipe Firmino, ressaltando que a nova carga horária irá piorar as condições de vida e adoecer a categoria.
A flexibilização da jornada dos plantonistas, caso aprovada, será cancelada. Uma comissão irá conduzir a transição entre as escalas e adequação dos novos horários de trabalho. O prazo para iniciar as alterações é 60 dias.
Fonte: Adufes