Professores municipais de Belo Horizonte são agredidos pela polícia durante ato

Em greve desde essa segunda-feira (23), professores da Educação Infantil de Belo Horizonte (MG) aguardavam na porta da prefeitura da capital mineira, para uma audiência prefeito Alexandre Kalil (PHS), quando foram recebidos com forte aparato repressor do Batalhão de Choque da Polícia Militar do estado, que utilizou de jatos d’água, bombas, balas de borracha, sprays de pimenta para atacar os manifestantes.

A professora aposentada Conceição Oliveira e o professor Wanderson Rocha, ambos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede-BH), foram agredidos e presos. Conceição foi jogada no camburão, apesar de sofrer graves problemas de coluna. Wanderson foi arrastado e também jogado no camburão. Perdeu os sapatos e os óculos.

Greve . Os professores da educação infantil municipal de BH entraram em greve nessa segunda-feira (23). A categoria exigecarro de polcia MG equiparação da carreira com a dos professores do ensino fundamental.

O plano de carreira da educação infantil vai até o nível 15. Já a carreira dos professores do ensino fundamental vai até o nível 24. Os professores das Unidades Municipais de Ensino Infantil (Umeis) tem salário inicial R$1.450, enquanto que os do ensino fundamental, recebem R$ 2.100. Segundo Sind-Rede-BH, durante a campanha o prefeito Alexandre Kalil (PHS) prometeu durante a última campanha eleitoral, a equiparação das carreiras.

Ainda de acordo com o Sindicato, Belo Horizonte conta com 131 Umeis, 31 escolas municipais de educação infantil e cerca de 30 escolas de ensino fundamental, que têm turmas de educação infantil. Destas, 59 unidades estão totalmente paradas e 103, parcialmente paralisadas.

A greve deve continuar até pelo menos dia 3 de maio, quando a categoria se reúne novamente em assembleia.

*com edição do ANDES-SN

Fonte: CSP-Conlutas