Plenária aprova previsão orçamentária para 2019

Reunidos em assembleia na sede do Sindicato, no campus de Goiabeiras, no dia 21 (quinta), os/as professores/as discutiram e aprovaram o Orçamento Financeiro deste ano.

ASSEMBLEIA LEONARDOTodos os dados referentes às receitas e despesas foram apresentados em slides pelo Tesoureiro da entidade, Leonardo Dutra. Também foi discutido a Medida Provisória 873, que restringe a arrecadação das entidades sindicais e pode causar prejuízo direto na fonte de financiamento das entidades.

“São várias as lutas, projetos e campanhas que serão desenvolvidos e é importante que seja elaborado um plano com a previsão de quanto a entidade deverá arrecadar e como gastará os recursos”, disse Leonardo, apontando uma projeção no aumento de 5% na arrecadação.

Para discutir e avaliar as finanças da Adufes foi criada uma comissão composta por Juliana Melim, Leonardo Dutra, Luiz Alexandre Oxiley, Luiz Jorge Vasconcellos e Odiléa Dessaune. Os/as docentes se reunirão no prazo de 60 dias.

 

Veja o orçamentário aprovado apresentado na plenária

tabela previsao orcamentaria 2019

ASSEMBLEIA MESA RochaMP 873. Um dos pontos de maior preocupação destacados pela diretoria foi a Medida Provisória 873. Publicada no início deste mês, a MP altera artigos da CLT e do Regime Jurídico Único. A publicação ocorreu apenas nove dias após o governo apresentar sua proposta de Reforma da Previdência.

O presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto, explicou que a MP tem validade de 60 dias, prorrogáveis por outros 60. “Mesmo que ela perca sua validade, os caixas dos sindicatos serão esvaziados justamente no período em que o governo Bolsonaro buscará alterar a previdência”, disse temeroso.  Para ele, o objetivo do governo é impactar a capacidade de mobilização para buscar aprovar a Reforma da Previdência sem resistência.

A plenária aprovou o ingresso de liminar para manter o desconto em folha das mensalidades dos/as sindicalizados. Rocha informou que algumas entidades sindicais têm conseguido manter o desconto em folha. É o caso dos docentes da UFMT (Adufmat SSind.), da UFF (Aduff SSind), UFRRJ (AdurRJ SSind.), UFRJ (Adufrj SSind.) e Cefet/RJ (Adcefet-RJ SSind.). Também foi o caso da a Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural do Pernambuco (Aduferpe Seção Sindical do ANDES-SN). A medida judicial aponta “a ilegalidade do procedimento instituída pela Medida Provisória 873/2019”.

Ponto biométrico. Os/as docentes também aprovaram ação jurídica contra a exigência de controle de ponto via biometria eASSEMBLEIA FERNANDA também eletrônico para os/as professores/as EBTTs. “Nosso trabalho não pode ser medido quantitativamente. Todos os/as trabalhadores/as da educação devem ter liberdade criativa para contribuir com a qualidade de ensino, da pesquisa e da extensão”, explicou na plenária a professora do Criarte Fernanda Araújo Binatti.

Fonte: Adufes