30M: ato em defesa da educação termina com chamado à Greve Geral de 14 de junho

Foram realizadas performances com guarda-chuvas que quando se abriam formavam a frase: resiste universidade.

Na capital capixaba, entoando o grito “trabalhador, preste atenção: o Bolsonaro só trabalha para o patrão”, oUfes resisti grupo de manifestantes ocupou às ruas na noite desse 30M. A nova manifestação contra os cortes da Educação reuniu cerca de 10 mil pessoas. O segundo protesto teve a participação de professores, estudantes, profissionais da educação e trabalhadores de diversas categorias.

O novo ato também foi considerado um “esquenta” para a Greve Geral contra a reforma da Previdência, que ocorrerá no dia 14. Em todo país, houve manifestações em 136 cidades e 25 estados mais o Distrito Federal. Em Vitória, os manifestantes deixaram o campus de Goiabeiras (Ufes) e a sede do Ifes/Vitória, em Jucutuquara, ambos com destino à Secretaria de Estado da Educação (Sedu), na Avenida Cezar Hilal. Durante a caminhada, o grupo fez algumas paradas para explicar à população os motivos do protesto.

Nossas armas so os livros“A preocupação era esclarecer aos trabalhadores/as o sucateamento que a Educação brasileira vem sofrendoEducao antifascista nos últimos anos, sobretudo, o ensino superior”, frisou o presidente da Adufes José Antônio da Rocha Pinto.  Em frente à sede da Petrobras, um representante do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) fez fala em defesa do pré-sal e por uma nova política de preços para os combustíveis. Em seguida, os manifestantes seguiram via a avenida Rio Branco, seguindo depois pela Leitão da Silva até a Sedu. No local, as duas manifestações se tornaram uma.

Rocha 30MMMRocha destacou que o sucesso das mobilizações pela educação, em todo o país, reforçou o chamamento para a Greve Geral contra a perda de direitos dos/as trabalhadores/as brasileiros/as, marcada para 14 de junho. “O ponto-chave da greve é a defesa da Previdência pública e solidária que está sendo atacada pelo projeto de reforma do governo Bolsonaro”, disse. No carro de som, ele acrescentou que se aprovada, a reforma vai destruir o sistema de seguridade social brasileiro. “Por isso, permaneceremos ocupando as ruas”.

Ameaça. O ministério da Educação (MEC) lançou uma nota, na tarde de quinta-feira (30), incentivando que aaplausos população denuncie “professores, servidores, funcionários, alunos, pais e responsáveis” que divulgarem “movimentos político-partidários” durante o horário escolar.  A ameaça foi feita em meio aos atos que ocorreram ao longo de todo o dia em mais de 130 cidades do país. As manifestações, que reuniram quase 2 milhões de pessoas, que protestaram contra o corte de verbas na educação e contra a reforma da Previdência.

Fonte: Adufes