#30M:Corte de verba põe em risco educação do campo na Ufes. ASSISTA VÍDEO

No segundo dia Nacional de Luta em Defesa da Educação, que ficou conhecido como 30M (30 de maio), as salas de aula da Universidade Federal do Espírito Santo ganharam um espaço físico diferente.

Em dia de paralisação de 24 horas, exposições ao ar livre, embaixo de árvores, escadarias, cantinas, gramados, diferentes espaços de socialização.

Os temas das aulas públicas e oficinas foram os cortes de verbas e a reforma da Previdência. 

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O principal recado da comunidade universitária ao presidente Bolsonaro é que a Educação é livre, pública, laica e deve ser prioridade do governo.

“Os  estudantes, professores e os diversos segmentos da sociedade civil não abrem mão do direito à educação pública”, pontuou um estudante durante debate livre ministrado pela professora Débora Amaral, do curso de Licenciatura do Campo, no prédio do IC-4 (campus de Goiabeiras), em Vitoria. 

Formação diferenciada. “As licenciaturas em educação no campo funcionam com a alternância pedagógica, que prevê o tempo acadêmico e o tempo comunidade, o período em que os estudantes ficam nas  comunidades fazendo pesquisa e atividades de extensão. Isso garante uma formação diferenciada desde o início”, explicou a docente. Ela lembrou que o curso precisa de recursos para custear alimentação, diárias e deslocamentos dos alunos.  De acordo com a professora, a situação é preocupante. O curso tem verba garantida até julho, a partir de então não há qualquer previsão de recursos. Acompanhe a entrevista da professora Débora Amaral:

 Também foram realizadas atividades de protestos nos campi da Ufes situados no interior do Estado. Em São Mateus, a comunidade acadêmica foi para praça pública. Lá, dialogou com os moradores sobre a atual conjuntura brasileira.

Em Alegre, houve também ocupação da praça principal da cidade. Estudantes, professores e profissionais da educação distribuíram panfletos e expuseram trabalhos acadêmicos.

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Fonte: Adufes