A Adufes convida a categoria docente para a atividade que acontece no próximo sábado (7 de setembro), na praça de Porto de Santana, em Cariacica. A concentração será às 8 horas, com caminhada até Flexal I.
De volta às ruas, a comunidade acadêmica da Ufes reforça neste 7 de Setembro (sábado) a luta coletiva por justiça, direitos e liberdade. Com faixas, cartazes e panfletos nas mãos, os manifestantes irão dizer que nenhuma pessoa deve ser excluída de ter educação pública, gratuita e de qualidade e que esse é mais um direito que deve ser respeitado. As bandeiras da Educação irão compor a ala direitos sociais. A ação soma-se aos diálogos da Campanha da Fraternidade.
Cortes de verba. “Perdemos bolsas, auxílios destinados aos alunos, e estamos corremos sérios riscos de perdermos pesquisas importantes, além de trabalhos de extensão nas comunidades. O momento é crítico e vamos mostrar no Grito dos Excluídos/as a nossa insatisfação com esse governo “, destaca o Tesoureiro Geral da Adufes, Leonardo Dutra.
O diretor do Sindicato avisa, inclusive, que no dia 7 de setembro a categoria estará vestida com a camisa da campanha Educação Sim. “Os/as colegas que não possuem ainda a camiseta, devem retirar a sua na sede do sindicato, em Vitória. Temos também adesivos da campanha para serem afixados em roupas e carros”, completa o professor Leonardo.
Manifestação Popular. Pela primeira vez o Grito dos Excluídos será realizado na cidade de Cariacica. A manifestação popular, que acontece anualmente no dia sete de setembro, sairá da praça de Porto de Santana rumo a Flexal I. O local foi escolhido por ser uma das regiões nas quais atuou o padre francês Gabriel Félix Roger Maire, cujo assassinato completa 30 anos em dezembro.
Além disso, o Grito dos Excluídos está em sintonia com o tema da Campanha da Fraternidade 2019, que trouxe o debate sobre a necessidade de criação e fortalecimento de políticas públicas, já que a região sofre com a ausência de políticas como as de saúde, educação, transporte e segurança.
Com o lema “Este sistema não Vale!”, em referência aos crimes ambientais de Mariana e Brumadinho, cometidos pela mineradora Vale, o Grito dos Excluídos 2019 também traz a reflexão sobre a busca pelo lucro em detrimento da vida e do meio ambiente. Além da ala direitos sociais, o Grito dos Excluídos terá as alas direitos humanos e segurança pública, meio ambiente e democracia.
Participarão do Grito dos Excluídos movimentos sociais, sindicatos, pastorais e coletivos, principalmente os de juventude da periferia. As alas denunciarão não somente a falta de políticas públicas, mas também a violência contra a população periférica, principalmente jovens e negros; a violência contra a mulher e fará defesa da democracia, ameaçada na atualidade por discursos de apologia à tortura.
Fonte: Adufes e Comunicação Grito ExcluídosES