Atividades marcam a semana da Consciência Negra na Adufes

Exposição, festa negra, apresentação de coral, roda de conversa, lançamento de cartilha e buffet com comidas de terreiro fazem parte do evento em alusão a Consciência Negra. As atividades artísticas e culturais começaram nesta semana e o ponto alto do evento será nesta sexta (22), a partir das 14 horas, na sede da Adufes (campus de Goiabeiras).

O evento busca promover vivências da cultura negra e reflexões sobre a inserção dos/as negros/as na sociedade brasileira, na perspectiva antirracista. A semana da consciência começou com exposição de dois artistas: Nicolas Soares com “Oretratista/Primavera Secundarista” e “Vida Capital” de Luciano Feijão.

Como parte da programação, que está sendo realizada no sindicato, ocorrerá uma reunião ampliada do GTPCEGDS da Adufes, às 15 horas e vai debater “Negritude e Docência: Consciência e resistência em favor de uma universidade antirracista”.  Já às 18 horas, terá início o Ponto de Encontro com apresentação do Coral Serenata.

Durante o evento também ocorrerá o lançamento da “Cartilha de Combate ao Racismo”. O material aborda temas como a construção do racismo na sociedade brasileira, a centralidade do feminismo negro na luta antirracista, a lei de cotas e as comissões de heteroidentificação. O texto foi elaborado pelo Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, Étnicorracias, Gênero e Diversidade Sexual (GTPECGDS) do Sindicato Nacional (Andes-SN).

Roda de conversa e grupo OGÓ. Uma roda de conversa discutirá “Racismo e pensamento conservador”, ela erá conduzida pelo professor e cientista social e Weber Lopes Goés.  O docente é autor do livro lançamento do livro “Racismo e Eugenia no pensamento conservador brasileiro – a proposta de povo em Renato Kehl”, lançado em 2018 pela editora LiberArs.

A atividade contará ainda com a apresentação do grupo afro OGÓ, que irá expor ao público música instrumental e poesia falada, imaginada, cantada e encantada. Os músicos Vitor Martins e Gessé Paixão possibilitarão aos presentes sentir e pensar as masculinidades negras. 

Comida de terreiro. Para fechar a noite com alegria e, é claro, com muita descontração será servido buffet com “A cozinha e a cultura de terreiros”. No cardápio, pratos tradicionais como o caruru e abará, que são feitos de forma ritualística para serem servidos aos orixás.

O evento é uma realização do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, Étnicorracias, Gênero e Diversidade Sexual (GTPECGDS) que tem como mebros vários docentes da Adufes.

Fonte: Adufes