7 de agosto: Dia de Luta em defesa da vida, renda e emprego

 A atividade desta sexta também tem por objetivo fortalecer o ‘Fora, Bolsonaro e Mourão’ e lembrar as quase 100 mil mortes por Covid-19 no país.

O Fórum Capixaba em Defesa da Vida das Trabalhadoras e Trabalhadores mais uma vez realizará ações de enfrentamento à superexploração, aprofundada pelos governos Bolsonaro e Casagrande na pandemia. Além disso, serão denunciadas as mortes causadas pelo novo Coronavírus, que já atingiram, por falta de políticas públicas efetivas de saúde, a marca dos 97.692 óbitos (até as 13h desta quinta, 6), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa. Para marcar o dia de luta, em Vitória, ocorrerão atos simbólicos, carreata, afixação de cartazes e faixas, entre outras iniciativas.

Durante a atividade, agendada para sexta (7), a fim de evitar o contágio e garantir a saúde das/os manifestantes, serão oferecidas máscaras e álcool gel. O movimento segue cobrando dos governos que decretem uma quarentena geral por 30 dias, com renda digna para todas/os as/os trabalhadoras/es. Só assim, a maioria da população poderá, de fato, ficar em casa para que a pandemia não avance. A defesa dos empregos também está na pauta de luta.

“É preciso proibir as demissões e garantir estabilidade no emprego, salários, direitos integrais e revogação de todas as medidas do governo Bolsonaro que retiraram direitos das/os trabalhadoras/es”, defende a secretaria geral da Adufes que representa a entidade junto ao Fórum, Junia Zaidan. A docente lembra ainda que, se for suspenso o pagamento da dívida pública, teremos verbas para salvar vidas durante a pandemia. “É preciso aplicar dinheiro público em saúde e garantir o auxílio emergencial e serviços públicos de qualidade à população”, destaca.

O Fórum Capixaba em Defesa da Vida dos Trabalhadores aponta a defesa do meio ambiente contra as políticas de Bolsonaro e seu ministro Ricardo Salles de “passar a boiada” para entregar as terras brasileiras a madeireiros, grileiros e ao agronegócio. O governo está cometendo verdadeiro genocídio dos povos originários e tradicionais.

Desde a sua criação, no mês de junho, o Fórum denuncia o descaso dos governos estadual e federal diante da pandemia e reivindica abertura de diálogo com a sociedade civil organizada por parte do governo Renato Casagrande (PSB). O movimento é composto por cerca de 50 entidades, entre centrais sindicais, movimentos populares, coletivos, partidos e sindicatos – incluindo a Adufes.

Leia aqui o panfleto produzido pela CSP-Conlutas

Fonte: Adufes