Adufes, Sintufes e DCE realizam plenária virtual com a comunidade universitária nesta sexta, 7

A atividade ocorrerá às 15 horas. O acesso à sala estará aberto a ampla participação no link https://bit.ly/2D7PkwL

Convocada pelas entidades representativas de docentes, técnicos em educação e estudantes da universidade, o encontro tem o intuito de discutir as questões da vida universitária durante a pandemia.

A plenária, que está sendo organizada por Adufes, DCE e Sintufes, faz parte de um conjunto de ações do movimento que, no final do mês de junho lançou a campanha “Ufes contra o Ensino Remoto: ninguém fica para trás!”. O grupo tem reivindicado a realização de plenárias, pela Administração Central da Ufes.

De acordo com a secretária geral da Adufes, professora Junia Zaidan, apesar da reivindicação do movimento, a Reitoria não atendeu à solicitação nem tampouco viabilizou o espaço amplo de diálogo. “Por isso, faremos a plenária e convidamos a categoria docente, sindicalizados ou não, além de estudantes e técnicos para participar da atividade”.

Ensino remoto. Desconsiderando os questionamentos e solicitações da Adufes e de diversos agentes da comunidade acadêmica, que apontaram a natureza excludente do ensino remoto e a necessidade de franquear o real debate nas bases, a Câmara Central de Graduação aprovou no dia 27, uma proposta de resolução a ser encaminhada ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) sobre a retomada virtual das atividades de ensino. O documento recomenda a criação de um período letivo especial, adotando-se o modelo de Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial (Earte), com início em 1º de setembro e duração de 15 semanas.

Para a presidenta da Adufes, Ana Carolina Galvão, ainda que a Ufes conseguisse garantir para todas e todos as condições técnicas para participação nas aulas remotas, isso por si só não garante educação de qualidade. Ela destaca que “a Reitoria tem antecipado suas decisões e preterido o diálogo democrático com a comunidade acadêmica”, criticou Ana, dizendo que a prioridade do momento deveria ser a defesa da vida.

Fonte: Adufes