O Sindicato Nacional também lançou recentemente o livro “Universidade, Ciência e Classe numa era de crises” e a cartilha da Comissão da Verdade.
O ano teve início sob a perspectiva da luta e a categoria foi empurrada para uma realidade adversa, que limitou as ações aos espaços virtuais. E quando recomeçaram a organização nas ruas, destaca jornal do Sindicato Nacional, com atos contra a reforma administrativa e contra as intervenções nas instituições de ensino novamente aumentaram os casos e mortes pela Covid-19 no Brasil.
No informativo, o Andes-SN aponta que nesse contexto as condições de trabalho foram se tornando cada vez mais aviltantes. A edição salienta também que o ensino remoto emergencial, entendido como uma alternativa conveniente para a solidificação do projeto do capital para a educação, a cada dia parece agradar ainda mais a uma parte da categoria e alguns gestores.
Segundo o material, diante de instituições de ensino com atividades presenciais suspensas e, consequentemente, com a implementação do ensino remoto, o custo do trabalho virtual recaiu sobre docentes e técnicas/os em educação, que tiveram que fazer uso do já reduzido salário – pela contrarreforma da previdência, pela retirada de adicionais, entre outros -, para cumprir suas tarefas laborais.
A edição traz ainda as mobilizações contra a Reforma Administrativa neste ano; a influência da postura de Bolsonaro na resistência da população às vacinas chinesa e russa; as matrículas em cursos de graduação à distância, que expandiram 192,4% em dez anos no país; o aumento da violência contra mulheres durante a pandemia, entre outras pautas. Leia o InformANDES aqui
Lançamentos. O Andes-SN lançou duas publicações – um livro e uma cartilha – no 10º Conad Extraordinário realizado de forma virtual no dia 1º de dezembro. Durante o evento, tomou posse a nova diretoria (biênio 2020-2022).
O livro “Universidade, Ciência e Classe numa era de crises” foi publicado pelo selo Outra Expressão, da editora Expressão Popular. A obra foi organizada por Eblin Farage e Osvaldo Coggiola, encarregada sindical e encarregado internacional, respectivamente, do Sindicato Nacional, na gestão 2018-2020. Leia aqui.
Na ocasião, também houve o lançamento da cartilha da Comissão da Verdade do Andes-SN “Relatório Final da Pesquisa: A Ditadura Empresarial – Militar nas Universidades Públicas Brasileiras”. O material dá visibilidade às consequências do golpe empresarial-militar, sobretudo para a universidade pública brasileira. Leia a cartilha aqui.
A Comissão da Verdade do Sindicato foi instituída em 2013, com o objetivo de investigar e denunciar os ações perpetradas contra docentes universitários durante a ditadura empresarial-militar, que se estendeu entre os anos de 1964 a 1985. Ao longo desses sete anos desde a instalação da Comissão da Verdade, foram realizados diversos seminários e publicado, também, o Caderno 27 “Luta Por Justiça e Resgate da Memória”.
Fonte: Adufes