Caso tenha sido, é preciso atualizar os dados bancários junto à Progep
Diante da mensagem do Governo Federal, enviada às servidoras/servidores, afirmando que devem atualizar seus dados bancários para não ter o pagamento suspenso, a Adufes contatou a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) para buscar mais informações sobre o assunto. A mensagem foi encaminhada ontem de manhã.
No início da tarde de ontem, a Progep também encaminhou mensagem com orientações às/aos servidoras/es. A orientação, segundo a Progep, é de que as/os docentes devem procurar a agência bancária da conta por meio da qual recebem o salário para averiguar se a agência não foi fechada e a conta transferida para outra agência.
A Pró-Reitoria explicou que, caso tenha ocorrido alguma mudança nas informações bancárias por causa do fechamento de agências, após fazer a verificação junto ao banco, é preciso procurar a Progep para atualização dos dados, conforme procedimentos previstos que estão no Manual de procedimentos disponível no site da Progep. Ainda segundo a Pró-Reitoria, servidoras/es ativas/os devem encaminhar a solicitação à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP/Progep) via Processo Digital.
Já para os aposentados e pensionistas, a solicitação deverá ser encaminhada para o e-mail sare.progep@ufes.br, com toda a documentação detalhada no Manual de procedimentos. Além disso, é preciso informar a conta salário, que deve estar vinculada com a nova conta corrente no banco para fins de recebimento do salário/provento/pensão.
Caso os dados ainda sejam os mesmos, nenhuma ação precisa ser feita. Como não se sabe em quais bancos aconteceu, é recomendável que todos docentes estejam atentos a esse procedimento. Segundo a Pró-Reitoria, em outros estados há registros de ocorrências no Banco do Brasil.
Segundo a mensagem do Governo Federal, algumas agências foram fechadas por causa de um processo o qual está chamando de reestruturação. No Banco do Brasil, por exemplo, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários), foi anunciado o fechamento de oito agências. As da região metropolitana são Fernando Ferrari e Leitão da Silva, em Vitória; Jardim Limoeiro, na Serra; Expedito Garcia, em Cariacica; e Carlos Lindemberg, em Vila Velha.
As do interior são Itaipava, em Itapemirim, e Santos Neves, em Cachoeiro de Itapemirim; ambas no sul do Estado, além da agência Pedro Canário, no norte. Segundo o sindicato, o Banco do Brasil anunciou também que as agências Itapuã, em Vila Velha; Rio Novo do Sul, no sul do Estado; e São José do Calçado, na região do Caparaó; seriam transformadas em posto de atendimento. As de Lagoa do Meio, em Linhares, e São Silvano, em Colatina, as duas no norte, passarão a ser lojas comerciais, assim como a agência Piúma, no sul.
“Essa é uma prova de que o desmonte do serviço público está acontecendo em todos os setores, prejudicando não somente as trabalhadoras e os trabalhadores daquela empresa específica, mas todas e todos que precisam de seus serviços. O que o Governo Federal chama de reestruturação nada mais é do que uma destruição do banco público, ação que já está mostrando suas consequências para nós, servidoras e servidores, sendo, inclusive, utilizada para nos amedrontar com uma possível suspensão do nosso pagamento”, diz a presidenta da Adufes, Ana Carolina Galvão.
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