Atos marcam o Dia da Servidora e do Servidor

Em todo o país acontecem manifestações em defesa do serviço público. Em Brasília e em Vitória a Adufes esteve presente.

 Nesta quinta-feira, 28, comemora-se o Dia do(a) Servidor(a) Público(a) e, em todos os estados e no país, o funcionalismo não tem o que comemorar. Depois de arriscarem a vida no combate à pandemia, especialmente no SUS, os servidores públicos estão diante de uma ofensiva que ameaça seus direitos, carreira, estabilidade e aposentadoria, parte de um pacote de desmonte do estado. O principal ataque é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, da reforma administrativa, que Guedes, Lira e Bolsonaro tentam aprovar na Câmara dos Deputados e que acaba com o serviço público.

Adufes na Jornada de Lutas das entidades do Serviço Público. Em Brasília, a concentração da caminhada do ato foi no Espaço do Servidor. O professor Rafael Bellan (Departamento de Comunicação Social/CAr), participa das atividades dessa semana na capital federal. “Depois da pandemia, minha primeira atividade político sindical presencial. O motivo é nobre, combater a PEC 32, que coloca em ruínas o serviço público brasileiro. Precisamos de mais camaradas. Urge lutar”, escreveu Rafael em rede social. 

Ato em Vitória. No Espírito Santo, as manifestações da capital se concentraram em frente à Prefeitura Municipal de Vitória (PMV). Em conjunto com as entidades que estão mobilizadas contra a PEC 32, o ato fortaleceu a luta de servidoras/es aposentadas/os e em exercício da PMV, convocadas/os pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindsmuvi) para reivindicar reposição salarial e cancelamento da perversa reforma da previdência feita pelo prefeito Pazolini.

A presidenta e a secretária-geral da Adufes, Ana Carolina Galvão e Junia Zaidan participaram do ato e da panfletagem realizada na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, onde diversas categorias estiveram presentes. O professor aposentado da Ufes, Ricardo Behr, da direção nacional do Andes-SN e Filipe Skiter, da CSP Conlutas ES, que é técnico-administrativo da Ufes, também estiveram presentes.

Representando o Movimento em Defesa de Direitos e Serviços Públicos de Qualidade, Junia prestou solidariedade às/aos servidoras/es de todas as esferas e disse que no caso das universidades, as condições de trabalho cada vez mais precarizadas e os cortes orçamentários estão estrangulando as universidades públicas para criar um discurso de que supostamente a privatização será necessária e “essa privatização já está chegando através da proposta infame e perversa da Reforma Administrativa”.

Em nome da Adufes, Ana Carolina destacou que lutar pelo serviço público de qualidade é defender o povo brasileiro, a sociedade em geral, que mais precisa dos equipamentos públicos atacados pelos governos e que serão destruídos pela Reforma Administrativa.

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