Comando Nacional de Mobilização e Construção da Greve participa de atos e vigílias em Brasília

Sindicalizadas/os da Adufes integram o Comando Nacional junto com outros docentes e diretoras/es do ANDES-SN. A professora Mônica Vermes (CAr) representa a Adufes no Comando para as atividades desta semana, que é a Vigília pelo serviço público federal e visita ao acampamento Terra Livre, que reúne indígenas de todas as regiões do país. O professor João Porto (CE) faz parte da comitiva. De acordo com Mônica Vermes, ontem (segunda-feira (11), o Comando participou da caminhada “Ouro de sangue: marcha contra o garimpo que mata e desmata”.

“Com corpos cobertos de lama, e sangue cinematográfico, e carregando peças que representavam barras de ouro, os indígenas denunciaram atividades de garimpo ilegal em seus territórios”, relata a professora. Ainda segundo Mônica, os manifestantes saíram da região central de Brasília, onde está montado, desde o último dia 4, o Acampamento Terra Livre (ATL) e foram até o Congresso Nacional, caminhando por cerca de quatro quilômetros.

O ponto alto da marcha se deu em frente à sede do Ministério das Minas e Energia, onde os indígenas abriram uma enorme bandeira de protesto contra o garimpo. Ao todo, 7 mil indígenas continuam acampados em Brasília. “Acompanhamos os debates durante a concentração e a marcha propriamente dita até o Ministério de Minas e Energia”, finaliza Mônica.

Greve das/os SPF. Para aquecer o clima para as lutas que ainda virão neste mês de abril, o Comando Nacional de Mobilização e Construção da Greve defende a intensificação das atividades junto às bases, visando fortalecer a organização das diversas categorias dos Serviços Públicos.

Negociação, Já! Em alinhamento ao calendário nacional de mobilização dos SPF, a Adufes realiza Assembleia Geral no próximo dia 20, às 15h, na sede do sindicato (campus Goiabeiras/Ufes), em Vitória. A categoria docente da Ufes, assim como demais servidoras e servidores federais estão em campanha unificada pela recomposição emergencial dos salários.

A reivindicação é reajuste de 19,99%, referente à inflação acumulada durante os três anos de governo de Jair Bolsonaro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA/IBGE). No entanto, as trabalhadoras e trabalhadores estão sem reajuste desde 2017 e acumulam perdas salariais desde 2011, o que gera uma defasagem de, no mínimo, 49,28% nos salários.

A pauta unificada dos SPF inclui também a revogação da Emenda Constitucional 95 e a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição 32.

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