As datas das plenárias serão divulgadas assim que a programação estiver fechada. Já nesta quinta-feira, haverá panfletagens convocando a comunidade acadêmica para o ato do dia (o 9J) em defesa da educação. A concentração será no Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras da Ufes, às 16h30
A Comissão Local de Mobilização (CLM) da Adufes reuniu-se na manhã desta quarta-feira,8, para traçar estratégias de mobilização junto à categoria para a construção da Greve Geral Unificada dos servidores públicos federais. O principal desafio é ampliar o diálogo, envolvendo não somente as/os docentes, mas também estudantes, técnicos e a sociedade em geral sobre a importância de enfrentamento aos ataques ao serviço público.
Além de avaliar as atividades já realizadas até agora, a Comissão Local tem planejado estratégias para manter e ampliar a mobilização contínua da categoria em defesa das pautas de luta: reajuste imediato de 19,99%; arquivamento da Reforma Administrativa; revogação do teto de gastos (EC95); e combate às intervenções de Bolsonaro nas universidades, que têm sido promovidas por meio da não nomeação das/dos dirigentes eleitos em primeiro lugar das listas tríplices.
A CLM é composta por docentes da base e da diretoria do Sindicato e começou a ser constituída em 20 de abril durante Assembleia Geral que aprovou o indicativo de greve sem data para deflagração.
Mobilização para o 9J. Na reunião de hoje, a CLM acertou panfletagens no campus de Goiabeiras, e convoca toda a comunidade acadêmica para o dia de mobilização contra os cortes orçamentários e inúmeros ataques do governo Bolsonaro à educação, como a proposta de cobrança de mensalidade nas instituições públicas de ensino superior. “Os cortes orçamentários e a proposta de cobrança de mensalidade querem atender aos interesses privatistas de negar o direito à educação transformando-a em serviço ou mercadoria”, diz a presidenta da Adufes, Junia Zaidan.
A manifestação desta quinta-feira é organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e tem apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE), da Adufes, do Sinasefe e do Sintufes. “Vamos preparar uma agenda orgânica de ações e conscientização sobre os ataques do governo Bolsonaro à educação pública, os porquês do chamado de greve, além de reforçar a pauta nacional pela recomposição salarial de 19,99%”, finaliza Junia Zaidan, destacando que no dia 14 de junho haverá outro grande ato em Brasília (#OcupaBrasília).
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