Comissão Local de Mobilização fortalece ações contra a proposta de alteração da Resolução 60/92 e outras frentes de luta do sindicato

Em reunião na manhã desta terça, 06, a Comissão Local de Mobilização (CLM) deu prosseguimento à deliberação da Assembleia Geral da Adufes, realizada em agosto último. A discussão junto à categoria para mobilização por condições de trabalho e contra a invisibilização do trabalho docente será feita por meio de intervenções diversas, que incluirão plenárias, produção de material e participação em diversos eventos em que a categoria estará presente nos próximos meses.

O ponto em questão é o conjunto de alterações propostas pela Comissão de Política Docente (CPD) do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), enviado aos centros de ensino, com prazo de 26 de setembro para retornar à CPD. “Tanto a resolução 60/92 quanto a proposta de alteração se mostram insuficientes para o problema que temos, há muito tempo, em relação à intensificação do trabalho e registro da carga horária”, lembra a presidenta da Adufes, Junia Zaidan. A professora Lívia Moraes, também presente à reunião, ressaltou a importância de construir estratégias de mobilização que não ignorem a luta por concurso público como prioridade.

A Adufes continua aguardando da CPD/Cepe resposta à solicitação de suspensão do prazo de 26 de setembro, a realização de estudo de impacto e a garantia da presença e fala do sindicato nas reuniões e fóruns que forem realizados sobre o assunto.

Aline Bregonci, secretária geral da Adufes, lembra que, até agora, foram realizadas plenárias pelo sindicato ou com convite ao sindicato. “Estivemos no CCHN, CAr, CCJE, CT e CEUNES. Temos entrada prevista em fórum do Centro de Educação e no CCAE e CCENS, em Alegre. Em todos esses espaços, a categoria tem sido unânime no rechaço à proposta da CPD”, destaca.

Faltam ainda plenárias sobre o tema no CEFD, CCE e o CCS, que já receberam a solicitação da Adufes.

Além desta pauta, a CLM também discutiu ações para o debate sobre a permanência ou saída do Andes da central sindical CSP Conlutas, pauta do Conad Extraordinário, em novembro, bem como a articulação para derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas.

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