Confira orientações sobre possíveis casos de assédio durante a greve

É importante lembrar que a greve é um direito garantido a todas/os as/os trabalhadoras/es pela Constituição Federal de 1988 no seu artigo 9º: “É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.

A decisão soberana da categoria sobre a deflagração da greve se deu legitimamente por meio de votação em assembleia geral da Adufes. E sua participação é um direito legítimo. Chefias, ou mesmo colegas docentes, não podem agir por meio de intimidações diretas ou com ações “disfarçadas”, gerando listas de adesão à greve e intimidando grevistas, no ambiente de trabalho ou por meios virtuais de comunicação.

O Comando de Greve Local quer debater a suspensão do calendário, mas ainda não foi atendido pela Reitoria após solicitar a apresentação de uma proposta por parte da Prograd. Por outro lado, conforme já informou a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da Ufes, o calendário será adequado após o encerramento da greve, com garantia da reposição das atividades não realizadas. Justificativas como “organização” das atividades, para produzir listas e solicitar relatórios, não se justificam nesse momento. A greve continua e é por tempo indeterminado. Os rumos do movimento são definidos pela categoria e não por gestores.

Diversos casos que se encaixam nestas situações têm chegado à Adufes e o Sindicato tomará as medidas necessárias para garantir o direito de greve das/dos docentes da Ufes.

Se alguma dessas situações estiver acontecendo com você ou com uma/um colega, denuncie! Acione o jurídico da Adufes pelo WhatsApp 27 99874-4886 ou pelo e-mail juridico@adufes.org.br. Você também pode procurar a diretoria da Adufes ou o Comando de Greve Local pelo “Fale com a Adufes”, selecionando “Diretoria”, no site adufes.org.br . Há, ainda, a opção de acionar a Ouvidoria da Ufes (denúncias podem ser anônimas) por meio do endereço ouvidoria.ufes.br.

Não é necessário ser sindicalizada/o para obter orientações.

Confira abaixo as artes com alertas sobre possíveis casos de assédio durante a greve.

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