Após reunião com a DPU, DCE e Representação da Ufes, Adufes reitera seu repúdio a atos de violência de qualquer natureza dentro da Ufes e orienta a categoria

Tendo em vista as diversas informações que circularam nas últimas semanas em redes sociais e grupos de WhatsApp sobre supostas violências que teriam sido sofridas por discentes por atos de docentes, a Adufes compareceu novamente à reunião convocada pela Defensoria Pública da União (DPU) no dia 19 de junho de 2024. Na primeira reunião, realizada no dia 3 de junho, não foi possível dar andamento à pauta devido à ausência do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Na segunda reunião, estiveram presentes, além da Adufes e do DCE, a DPU e a representação da Administração Central da Ufes.

Conforme acordado no encontro, a Adufes reitera o que já tem registrado em diversas comunicações anteriores, repudiando qualquer tipo de prática violenta, caracterizada por agressões físicas, verbais, constrangimentos, assédios, ou qualquer outro tipo de eventuais condutas, caso tenham ocorrido, que extrapolem o respeito e a ética que devem alicerçar a relação entre integrantes da comunidade universitária.

É oportuno reiterar, ainda, que assédio é crime e a entidade trata disso com a maior seriedade.

A Adufes ressalta que as divergências políticas com quaisquer grupos não se sobrepõem ao reconhecimento de entidades de representação de qualquer segmento, incluindo as/os discentes que têm como sua representação máxima o Diretório Central dos Estudantes (DCE-Ufes). A relação institucional entre as entidades sempre foi e será preservada.

Cabe ressaltar que nem a Adufes e nem o Comando Local de Greve (CLG) estão sendo acusados formalmente de nada. A entidade, como já dito diversas vezes, tem o maior interesse na apuração do que é propagado em publicações em redes sociais para que eventuais violências, caso existam, sejam comprovadas e as pessoas envolvidas responsabilizadas.

Contudo, como entidade de representação docente, a Adufes tem o dever de se preservar diante de investidas que criminalizam o sindicato, a greve e o seu comando, a luta da categoria e, em última instância, o conjunto das/dos docentes, uma vez que acusações não formalizadas e que não apontam responsáveis levam à suspeição de todas/os. A Adufes tem mais de 1.600 filiadas e filiados e não responde por atos individuais de nenhum deles sem que tenham sido autorizados a agir em nome da entidade.

Sendo assim, reiteramos nosso compromisso com a construção de uma Ufes cada vez melhor para todas as pessoas, o que estamos fazendo na luta sindical diária é em benefício do conjunto das comunidades universitárias em todo o país, incluindo a Ufes.

Adufes