Parte das faixas da Adufes que perguntavam “A quem interessa criminalizar professoras/es da Ufes?” foi arrancada das grades do campus de Goiabeiras da Ufes, em Vitória, na madrugada da última quarta-feira, 7 de agosto. Algumas amanheceram rasgadas e até mesmo em cima de árvores. Diante do ato de vandalismo, a Adufes questiona: quem se incomodou com as perguntas escritas nas faixas? Os setores interessados em criminalizar docentes da universidade não teriam suportado conviver diariamente com o questionamento a ponto de querer invisibilizar de maneira violenta a questão?
A Adufes solicitará as imagens de videomonitoramento à Ufes.
A Adufes e o Comando Local de Greve (CLG) deram início no dia 26 de junho a uma grande intervenção no campus de Goiabeiras da Ufes, em Vitória. Dezenas de faixas foram penduradas nas grades em frente à avenida Fernando Ferrari e um outdoor de led também integrava a ação. Todas as peças fazem a seguinte pergunta: A quem interessa criminalizar professoras/es da Ufes?
Desde que a Greve Docente foi iniciada na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no dia 15 de abril, um processo de criminalização crescente das/dos professores da instituição entrou em curso, com investidas jurídicas e discursivas baseadas em acusações que carecem de comprovações. A greve foi encerrada no dia 5 de julho.
A Adufes foi a única seção sindical da greve das federais que enfrentou investidas vindas de diversas frentes, de dentro e de fora da Universidade por meio de judicializações, publicações criminalizantes, comunicados intimidadores e cobranças de chefias que desrespeitam o direito à greve e que podem resultar em punições a docentes.
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