No Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de maio), Sindicato fortalece articulação com movimentos sociais e coletivos engajados nas políticas de saúde mental
Nesta quinta-feira, 18, às 13 horas, a Adufes participará – junto com profissionais da saúde mental, usuários da rede de atendimento psicossocial e seus familiares e aliados – de um ato público na praça Costa Pereira, Centro de Vitória, referente ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de maio). O tema da manifestação será a defesa da saúde pública, da reforma psiquiátrica e do cuidado em liberdade, repudiando todas as formas de manicômios, incluindo as versões contemporâneas disfarçadas de clínicas e comunidades terapêuticas, mas que mantêm práticas manicomiais.
De acordo com a diretora da Adufes, Ana Heckert, o Sindicato construiu uma relação de apoio aos movimentos sociais e coletivos engajados nas políticas de saúde mental, abrigando historicamente em sua sede reuniões e articulações sobre a pauta. Essa conexão com outros atores que lutam pelo fortalecimento das políticas públicas foi mantida e está sendo ampliada e fortalecida.
“No Espírito Santo, diversos grupos se mobilizaram para debater e tomar medidas contra a precarização dos serviços de saúde mental. Entre eles estão o Fênix, o Núcleo Estadual da Luta Antimanicomial e o Fórum Metropolitano de Drogas. Reconhecendo a importância dessas ações, a Adufes tem oferecido seu apoio, entendendo que o movimento sindical deve estar ao lado da luta em defesa do investimento em políticas de saúde mental e na preservação do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme pactuado nos congressos do Andes-SN”, destacou.
Precarização
A intensificação da precariedade dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) nos últimos anos tem chamado a atenção e reforça a necessidade de atenção à pauta. Por isso, o ato público que o Sindicato está compondo é um momento importante para a defesa da reforma psiquiátrica e para enfatizar a importância da luta contra os manicômios, defendendo que o cuidado seja oferecido com liberdade e autonomia.
“É importante lembrar que parte da base de docentes da Adufes é responsável pela formação de grande parcela das/dos profissionais que atuam nas políticas públicas de saúde mental. Muitas/os professoras/es têm se engajado nas lutas em favor do SUS, na defesa da Reforma Psiquiátrica e se posicionado contra os manicômios e a criminalização da loucura e da dependência química”, concluiu Ana Hackert.
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