Seções Sindicais do ANDES-SN se somam às manifestações do dia 11 de julho

Em todo o Brasil, o dia 11 de julho será marcado por greves, mobilizações e outras atividades reivindicatórias, em virtude do Dia Nacional de Lutas organizado pelas oito centrais sindicais brasileiras (CSP-Conlutas, CUT, UGT, Força Sindical, CGTB, CTB, CSB e NCST), com a participação do MST, Dieese, Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF) e outros setores articulados no âmbito do Espaço de Unidade de Ação. 

Seguindo orientação do ANDES-SN, várias seções sindicais já se somam às atividades marcadas para o dia 11 de julho nas suas cidades e estados, agregando reivindicações específicas dos docentes às bandeiras unificadas da classe trabalhadora que compõem a pauta geral do Dia Nacional de Lutas.  

Confira abaixo algumas seções sindicais já informaram ao Sindicato Nacional a adesão à paralisação e realização de atividades locais: Adufepe (PE), Adufpb (PB), Adufmat (MT), Adufpel (Pelotas-RS), Adua (AM), Aduern (RN), Adufpa (PA), Adcesp (PI), Sedufsm (Santa Maria-RS), Sindunivasf (Vale do São Francisco – PE), Adurj (RJ), Aduff (RJ), Asduerj (RJ), Adusb (BA), Adufes (ES), Adufcg (PB). Várias seções sindicais realizam assembleia nesta segunda (8), para decidir como integrar os atos no dia 11.

Pernambuco: A Adufepe (SSind) deliberou pela paralisação, com mobilização em frente a entrada do campus Recife, a partir das 9h.

Paraíba: A Adufpb adere à paralisação com realização de ato no centro de João Pessoa (PB), junto com outras categorias. Em Campina Grande, os docentes da UFGC também devem realizar manifestação nas ruas da cidade. 

Vitória da Conquista (BA): Por deliberação da assembleia, a Adusb participa de um fórum que reúne diversas entidades e está organizando atividade conjunta para marcar o dia de paralisação na cidade.

Espírito Santo: Os professores da Ufes decidiram suspender as atividades no dia 11 de julho. A decisão da categoria foi tomada em Assembleia Geral nesta quinta-feira (4), na sede do sindicato, no campus de Goiabeiras (Ufes), em Vitória. Além da paralisação, os docentes també m devem realizar uma série de atividades e reuniões até o dia 11, entre elas, uma palestra sobre a conjuntura política nacional, a integração às manifestações e os desafios colocados para classe trabalhadora e as organizações sociais e populares e uma reunião para discutir estratégias de mobilização para o dia 11. 

Rio Grande do Norte: Os professores e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) decidiram paralisar as atividades no próximo dia 11 de julho. A paralisação foi deliberada em conjunto pela e pelo DCE da instituição. Já os professores e estudantes da Uern entram na luta por uma universidade de qualidade, pública, gratuita, por mais verbas, melhores condições de trabalho, infraestrutura decente e assistência estudantil digna. Em Mossoró, a agenda de atividades está sendo construída em conjunto com outras entidades e deverá ser definida na próxima segunda-feira, 8.

Pará: Os professores da UFPA devem paralisar suas atividades por 24 horas no próximo dia 11 de julho. A decisão foi tomada em assembleia geral da Adufpa na manhã desta quinta-feira (4), que analisou a conjuntura e destacou a necessidade da categoria aderir à paralisação e fortalecer este processo de luta. Oo dia de paralisação será marcado por mobilizações no âmbito da UFPA, além de um ato público em conjunto com as diversas categorias em luta, que deve ocorrer no dia 11 de julho nas ruas do centro de Belém.

Piauí: Os docentes da Uespi avaliaram que não valeria a pena parar as atividades no dia 11, pois nesta data o semestre letivo já estará encerrado, mas irão participar das atividades realizadas em conjunto com as outras entidades. A principal atividade do dia 11 já agendada é o Ato Público que acontecerá 14h30 na praça da liberdade, no centro de Teresina, para onde os docentes levarão suas pautas de reivindicação. 

Santa Maria (RS): Os professores da UFSM irão se juntar aos demais trabalhadores da área pública e privada de Santa Maria, que preparam um dia de intensas manifestações para o dia 11 de julho. As manifestações do dia 11 de julho começam a partir das 9h na principal praça da cidade, a Saldanha Marinho, e encerra às 17h com a realização de uma marcha pelas principais ruas e avenidas da cidade. 

Rio de Janeiro:
 os professores irão às ruas para lutar pelas demandas expressas nas manifestações que sacudiram o Brasil (investimentos na saúde e na educação pública, qualidade dos transportes e dos serviços públicos), mas também por sua pauta específica (carreira, condições de trabalho, salário) relacionada ao quadro geral de dificuldades dos trabalhadores no país. As atividades começam às 13h, com concentração específica dos setores da educação e da saúde na Praça 15, a partir das 13h, com a “Universidade na Praça” e “Saúde na Praça”. Em seguida, trabalhadores dos dois setores irão se juntar aos demais trabalhadores no ato conjunto, cuja concentração está prevista para as 17h na Candelária. A manifestação deve reunir os docentes das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Federal Fluminense (UFF), do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

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