Após médica ser baleada, funcionários do Hucam fazem protesto pedindo segurança

A médica Milena Gottardi Tonini Frasson, de 38 anos, baleada na saída do hospital em que trabalhava, na noite de quinta-feira (14), teve a morte confirmada nesta sexta-feira (15). Linha de investigação aponta para femicídio.

O protesto contra a insegurança em frente ao Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), em Maruípe, Vitória, ocorreu na manhã dessa sexta-feira.. Funcionários denunciaran o problema constante de insegurança no Centro de Ciências da Saúde (CCS) e no hospital universitário. 

De acordo com profissionais que atuam no Hucam, muitos saem de madrugada e, sem segurança e policiamento, usuários e trabalhadores correm sérios riscos em serem vítimas de assaltos. Os trabalhadores relatam que houve aumento do fluxo de pacientes, enquanto a segurança é praticamente inexistente.      

Em junho último, Adufes denunciou que Iluminação precária e guardas meramente patrimoniais têm levado à ocorrência de diversos crimes, como assaltos e roubos de veículos, no campus de Maruípe.  Leia jornal Fique Por Dentro: Centro de Ciências da Saúde (CCS) sofre com insegurança.

O crime.    Milena foi baleada na cabeça dentro do estacionamento do Hucam, por volta das 19 horas dessa quinta, quando saía de um plantão. Ela estava acompanhada de uma colega de trabalho, também médica, e seguia para o carro — um Onix prata, quando um bandido desceu de uma moto e apontou a arma.

Ela foi submetida a uma cirurgia de urgência, mas não resistiu.A médica estava separada do ex-marido há cerca de três meses e atualmente morava com a mãe de 72 anos e as filhas, de 2 e 9 anos, na Praia do Canto, em Vitória


Fonte: Adufes