Em assembleias em Maruípe e em Goiabeiras, trabalhadores apontam serviços que serão e que não serão afetados pela paralisação nos campi e no Hospital das Clínicas.
Iniciada em 17 de março de 2014, a greve dos trabalhadores técnico-administrativos em Educação começa a se fortalecer. 29 universidades já retificaram a paralisação em todo o País. E a categoria já aponta os serviços que vão (e que não devem) funcionar durante o movimento paredista nos campi da Ufes, em Vitória e no interior do Estado, a partir da manhã desta semana.
De acordo com a decisão da assembleia dos trabalhadores, realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Ufes (Sintufes), no campus de Goiabeiras, no dia 20 de março, os serviços dos seguintes setores serão afetados pela paralisação:
Biblioteca Central (e suas setoriais); secretarias de departamento de cursos, Pró Reitoria de Graduação (Prograd), seções da Prefeitura Universitária, setor de capacitação de servidores (Divisão de Desenvolvimento de Pessoas), Centro de Educação Infantil Criarte (creche da Ufes) e o Restaurante Universitário (RU). Porém, o RU já ficaria fechado até o dia 31 de março, em função de manutenção local.
A orientação da assembleia é de que os órgãos similares aos setores afetados pela greve em Goiabeiras também tenham serviços reduzidos ou suspensos no Centro de Ciências Agrárias (CCA) – campus de Alegre, no Sul do Estado; e no Centro Universitário do Norte do Estado (Ceunes), em São Mateus.
Hucam. Em assembleia da categoria, realizada na subseção sindical do Sintufes no campus de Maruípe, no dia 21 de março, os trabalhadores deliberaram sobre o funcionamento do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam – Hospital das Clínicas) nos dias de greve.
Os setores de marcação de consultas e consultas ambulatoriais de clínica geral, pediatria geral, ginecologia entre outros procedimentos serão afetados pela paralisação dos trabalhadores técnico-administrativos em Educação.
Já os programas especiais não serão afetados. Com isso, vão funcionar os seguintes ambulatórios:
De doenças Infecto-parasitárias (Aids/carga viral – tuberculose); de Oftalmologia (retina, glaucoma e revisão); de Ginecologia Obstétrica (oncologia, alto risco, mastologia, colposcopia); Casa 3 (revisão cirúrgica e bariátrica); Casa 5 – Pneumologia (remédios supervisionados, internados, câncer pulmão); Casa 5 – Neurologia (esclerose múltipla, coreia e epilepsia); Casa 6 (pulsoterapia); e Dermatologia (hanseníase).
O laboratório vai atender aos programas especiais e aos internados. E no hospital, o setor de Radiologia (serviço de diagnóstico por imagem – para internados e pacientes dos programas especiais) e a Maternidade (obstetrícia, alto risco, oncologia) não serão afetados pela greve.
Comando de greve. Por decisão da assembleia da categoria, o Comando Local de Greve de Goiabeiras será instalado em uma tenda que ficará localizada nas imediações da Reitoria. Já o Comando Local de Greve do Hucam ficará instalado em uma tenda no estacionamento próximo à guarita de entrada do hospital.
As atividades de greve começaram por volta das 7 horas da manhã, no Comando de Greve do Hucam; e das 08 horas, em Goiabeiras, na última segunda-feira. A orientação para os trabalhadores é de que eles se concentrem nas tendas do Comando de Greve de seu campus.
Cabe destacar ainda que o Sintufes orienta a categoria a manter 30% dos serviços em todos os campi e no Hucam.
*Com edição da Adufes
Fonte: Sintufes