Na noite de 31 de março de 1964, o Brasil mergulhava em um dos períodos mais obscuros, violentos e antidemocráticos de sua história. Com apoio de setores da sociedade, sejam aqueles conservadores ou pautados por interesses econômicos imperialistas e liberais, os militares tomaram o poder e iniciaram um regime ditatorial marcado por corrupção, arrocho salarial e repressão à classe trabalhadora.
Durante 21 anos, o governo militar, que o atual presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores celebram, perseguiu, prendeu, torturou e matou seus opositores e quem ousasse questionar o governo. Reprimiu manifestações, a exemplo das greves de Osasco, Contagem e do ABC paulista. Interviu nas universidades brasileiras, censurando a liberdade de pensar, ensinar e aprender. Massacrou a população indígena, camponesa e quilombola, entre tantas arbitrariedades.
Com a ascensão do governo de Jair Bolsonaro, e com ele do pensamento reacionário conservador e ultraliberal que pautou a ditadura empresarial militar, o Brasil vive um novo período de retrocessos e obscurantismo. Os poucos direitos e garantias sociais que se conseguiu conquistar, construir e avançar desde 1985, vêm sendo atacados seja pela agenda de costumes reacionária ou pela pauta econômica ultraliberal.
Intensificada pela política genocida na condução da pandemia de Covid-19, a crise econômica, social e sanitária atinge de maneira cruel a classe trabalhadora, que se vê desafiada a sobreviver e não sucumbir ao novo coronavírus enquanto vai às ruas em busca de sustento para não morrer de fome.
O ANDES-SN convoca todas e todos à unidade de ação enfrentar o governo neofascista e seus apoiadores, defender a universidade brasileira e os serviços públicos, para exigir dos governantes um auxílio emergencial decente para a população e a vacinação imediata de todas e todos. “Em defesa da democracia e da luta da nossa classe contra a tirania, denunciamos qualquer forma de comemoração desse evento nefasto da história brasileira. Tal atitude, ocorra onde ocorrer, deve merecer o nosso mais profundo repúdio. Por nossos/as mortos/as, nem um minuto de silêncio, toda uma vida de combate! Ditadura nunca mais!”, conclama o Sindicato Nacional.
Leia aqui nota do Andes-SN
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