A contagem de casos de Covid-19 no mundo, no Brasil e no ES; o mapa que chama a atenção para redes de solidariedade nas favelas e periferias; as ações nas mais variadas frentes desenvolvidas pela comunidade acadêmica da Ufes de enfrentamento à doença; as campanhas de arrecadação de donativos para a confecção de materiais de proteção; informações sobre como contribuir, se voluntariar estão agora disponíveis em nosso site.
Considerando a relevância do tema e a necessidade de facilitar o acesso a todas as informações, o Sindicato reservou um local no seu site para divulgar as iniciativas da comunidade universitária. As notícias ficarão armazenadas, por ordem cronológica de divulgação, na aba “Coronavírus”, localizada no menu principal do portal, no alto da página.
Também é possível acessar as informações diretamente no painel “Coronavírus” que aparece logo acima das notícias na página principal do site.
Tempo Real. Para facilitar o acompanhamento da propagação, taxas de letalidade e dar um panorama rápido da situação da pandemia, a Adufes disponibiliza três mapas.
O primeiro traz a contagem de casos de Covid-19 no mundo, o Covid Visualizer , desenvolvido por estudantes da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos. O monitor permite visualizar a contagem por país em uma animação 3D do globo terrestre.
Os painéis seguintes trazem a evolução da doença no Brasil e no Espírito Santo. Os dados são coletados a partir de fontes oficiais do Ministério da Saúde e Governo do Espírito Santo, respectivamente. No sistema de consulta do ES, é possível conferir o número de notificações, casos confirmados, em investigação, pacientes curados, óbitos e testados pelo exame “RT-PCR em tempo real”. Pode-se também checar a situação por municípios, por bairros e por região de saúde, faixa etária, sexo e comorbidades.
#MapaCoronaNasPeriferias. Na sequência está o mapa da solidariedade e mobilização, uma mobilização conjunta do Instituto Marielle Franco, do portal Favela em Pauta e do Twitter Brasil. O site dá ao usuário a possibilidade de selecionar uma iniciativa periférica próxima de sua casa para efetivar algum tipo de apoio, como envio de produtos como itens de higiene e alimentos e doação em dinheiro. Ao acessar o #MapaCoronaNasPeriferias, o internauta confere os locais já cadastrados e as informações sobre como apoiar; além de poder divulgar a sua ação em mais de uma favela ou periferia, bastando para isso preencher um cadastro para que a iniciativa possa aparecer em até 24 horas no mapa.
Tabela Covid-19 – Em todo o Brasil, a despeito dos cortes e do projeto de destruição do serviço público de Bolsonaro e da desqualificação das universidades por seu ministro Abraham Weintraub, pesquisadoras/es, professoras/es, estudantes e técnicos seguem produzindo equipamentos para hospitais, testes de detecção da Covid-19, articulando doações para famílias de baixa renda, entre outras iniciativas.
Esses esforços podem ser conhecidos através de uma tabela, atualizada periodicamente. Caso você faça parte de algum projeto ou esteja participando de alguma ação, envie e-mail para coronavirusadufes@gmail.com e nos ajude a manter os dados atualizados.
Há, por exemplo, pesquisadores que mapearam o número de leitos hospitalares e respiradores no ES, enquanto outras equipes têm se mobilizado virtualmente para orientar sobre a prática de atividade física e alimentação para aumentar a imunidade de diabéticos, hipertensos e asmáticos durante a quarentena, por exemplo. Diante da rápida propagação do vírus, a comunidade acadêmica dos campi da Grande Vitória e interior tem confeccionado máscaras, produzido sabão e ajudado a gerar renda para famílias em situação de vulnerabilidade.
A Adufes contribuiu financeiramente com diversas iniciativas entre elas, a ação de docentes do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que doou 760 máscaras caseiras para a Paróquia Santa Teresa de Calcutá, em Maruípe e prossegue com a produção e distribuição. O material foi entregue a moradores de comunidades socialmente vulneráveis. O item artesanalmente confeccionado, é tão eficiente quanto as máscaras tradicionais, segundo o Ministério da Saúde. A única diferença é que o material deve ser lavado. E se a máscara ficar úmida, precisa ser trocada.
“O momento que estamos atravessando é muito grave. A solidariedade é fundamental, sem deixar de lado nossa vigilância local e nossa articulação mais geral para que os direitos das/os trabalhadoras/es não sejam ainda mais precarizados e suprimidos”, destaca a presidenta da Adufes, Ana Carolina Galvão.
Adufes