Professores da Ufes fazem assembleia para decidir se param dia 14

Os docentes da Universidade Federal do ES (Ufes) decidem, em assembleia, nesta terça-feira (5), se irão aderir à paralisação nacional das Instituições Federais de Ensino (Ifes), programada para 14 de setembro.  Articulado com outros sindicatos e entidades de representação nacional, inclusive da área da educação, como ANDES-SN, Sinasefe e Fasubra, além de outros setores, o movimento tem como objetivo fortalecer a luta contra a retirada de direitos e resistir aos constantes ataques do governo Temer, do Congresso Nacional e do Judiciário.

No pacotão de Michel Temer (PMDB) estão a Reforma da Previdência, congelamento de salários e de gastos com serviços, cortes orçamentário sobre a educação – que, inclusive, está inviabilizando o funcionamento de muitas universidades e provocando centenas de demissões -, privatizações, sem falar na nova legislação que libera a terceirização, e também da já aprovada reforma trabalhista que praticamente “rasgou” a CLT.

 “São projetos que ampliam o nível de exploração dos trabalhadores/as brasileiros/as”, pontua o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto, ressaltando a importância do Dia Nacional de Lutas em defesa dos serviços públicos e contra a Reforma da Previdência. “Os ataques são brutais e cada vez mais aprofundados. Precisamos dar um basta. Por isso, é fundamental a presença de todos/as os/as docentes na assembleia de terça-feira”.

Situação da Ufes. Diante dos cortes orçamentários, a situação da Ufes é crítica. A instituição deixou de receber cerca de R$ 29 milhões do governo federal, afetando serviços de limpeza, conservação e vigilância, bem como a conclusão de obras, o cancelamento de congressos e eventos acadêmicos, a suspensão de estudos de campo, a redução na oferta de bolsas estudantis e do cardápio do Restaurante Universitário (RU), entre outros prejuízos.

Estatuto da Ufes. A plenária da Adufes servirá também para tratar das propostas de atualização do Estatuto e do Regimento Geral da universidade. Se não houver mudanças nas proposições, o instrumento normativo deverá ser votado pelo Conselho Universitário (Cun) até o final de setembro. O Sindicato, inclusive, já está organizando uma comissão para avaliar o documento apresentado pela comissão mista criada pela Ufes.

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Fonte: Adufes