Em reunião na sede do Dieese, em São Paulo, representantes das centrais sindicais do país aprovaram o 18 de março como Dia Nacional de Greves da Educação e do Serviço Público. No ES, os servidores públicos municipais, estaduais e federais prometem parar as atividades.
Na Ufes, a adesão dos docentes à greve geral será decidida em assembleia geral marcada para a próxima quinta-feira, 05 de março, às 13h30, na sede da Adufes (campus de Goiabeiras), em Vitória. O objetivo da mobilização nacional é fazer o enfrentamento à reforma administrativa, que, entre outros ataques, prevê corte salarial, torna permanente o “teto de gastos” da Emenda Constitucional 95, consolidando a destruição dos serviços públicos em todas as esferas, incluída a educação. Para a presidenta da Adufes, Ana Carolina Galvão, motivações não faltam para a adesão ao movimento paredista. “Nas visitas que temos feito aos locais de trabalho temos encontrado colegas insatisfeitos e indignados com um governo que tem tratado a educação e as/os professoras/es com total descaso”, frisa a docente, enumerando também os cortes de recursos, a proposta de redução de carga horária e de salários, o fim da estabilidade, entre outros ataques que compõem a pauta de luta da categoria.
A fim de garantir ampla participação na plenária, o sindicato está viabilizando estrutura técnica necessária para que as/os colegas do interior do estado (Alegre e São Mateus) possam se deslocar até Vitória. O mesmo ocorre com as/os docentes com filhas/os pequenos/as que não têm com quem deixá-los/as no horário da plenária. Sendo assim, a Adufes disponibilizará espaço de recreação infantil na sede do sindicato. As/os docentes com filhos/as de até 10 anos devem enviar e-mail para janice.secretaria@adufes.org.br informando interesse. O prazo para envio de e-mail foi prorrogado para esta quarta-feira (3/3)
Centrais Sindicais. A adesão das centrais sindicais do país ao Dia de Lutas, Protestos e Paralisações em defesa dos serviços públicos, do emprego, direitos e democracia ocorreu em reunião na quinta-feira (27). Durante o encontro, as centrais avaliaram a importância de ir às ruas no dia 18 de março para barrar os ataques sucessivos aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores,bem como para manifestar repúdio ao fechamento do Congresso Nacional e a apologia à volta ditadura militar promovidos por Jair Bolsonaro.
O intuito das Centrais é ampliar e fortalecer o 18 de março – Dia Nacional da Greve da Educação e do Serviço Público, aprovado no 39º Congresso do ANDES-SN, que ocorreu em fevereiro. As centrais propuseram-se a construir uma ampla unidade de ação para que se organize um forte dia de lutas. Na parte da manhã com atividades, assembleias e paralisações, e à tarde com os atos unificados em diversos estados do país.
O calendário da Jornada de Lutas começou nesta terça-feira (3) com a ida de representantes das centrais ao Congresso Nacional. A agenda conta ainda com manifestações em 8 de Março, Dia Internacional da Mulher e 14 de março dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson. A unidade se estenderá ao 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.
Participaram da reunião representantes da CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CGTB, CSB e Intersindical.
Fonte: Adufes (com informações ANDES-SN)